Neste artigo, procuramos mostrar que é possível estabelecer um diálogo crítico e frutífero entre teóricas dos estudos feministas e de gênero e a psicanálise freudo-lacaniana, trazendo para o texto concepções de Judith Butler, Gayle Rubin e Márcia Arán. Estas autoras foram escolhidas por suas contribuições destacadas a esse diálogo, pois refletem sobre novas formas de relacionamentos, estilos de vida, sexualidades, identidades culturais, com seus consequentes e contemporâneos modos próprios de subjetivação e mal estar na cultura, valendo-se de e questionando pressupostos da psicanálise em seus estudos.