Abstract:Propõe-se a apreciação crítica do sistemático estudo da paz democrática realizado por Oneal e Russett em Triangulating peace - democracy, interdependence and international organizations (2001). O estudo de Oneal e Russett é importante e representativo porque oferece uma construção teórica para explicar um suposto "fato" internacional e porque tenta incorporar e controlar algumas variáveis identificadas com a principal abordagem rival: o realismo político. Argumentar-se-á que Oneal e Russett falham em suas duas… Show more
“…Para o líder revolucionário, guerra e revolução são as manifestações mais elevadas da política, da qual são parte (PASSOS, 2012). Mendes (2012) faz uma crítica a postulados de dois teóricos da "paz democrática", Oneal e Russett, nas Relações Internacionais, usando a teoria da guerra clausewitziana para demonstrar as fragilidades de tal corolário, desconsiderando o apontamento de Clausewitz, da guerra como fenômeno integralmente político, em prol de estabelecer uma crítica ao realismo, que se mostra falha por não captar a natureza do fenômeno bélico (MENDES, 2012).…”
Carl von Clausewitz (1780-1831) é reconhecidamente um dos maiores teóricos da guerra no mundo ocidental. Este trabalho investigou como seus conhecimentos têm sido utilizado no Brasil, entre 1990 e 2019. A hipótese é que a produção no período se ampliou na medida em que ocorreu uma transformação e expansão do aparato de Defesa no país, o que impulsionou o debate em Estratégia e consequentemente mais obras relacionadas um Clausewitz. A pesquisa foi limitada à produção emforma de artigos e capítulos de livros, devido a maior circulação de meios de divulgação do que teses, dissertações ou monografias. Para realizar uma pesquisaforam investigadas plataformas com Scopus, Portal de Periódicos Capes, Google Scholar e sites de revistas acadêmicas. Os resultados encontrados onde e com qualIlustração Clausewitz tem sido trabalhado no Brasil.
“…Para o líder revolucionário, guerra e revolução são as manifestações mais elevadas da política, da qual são parte (PASSOS, 2012). Mendes (2012) faz uma crítica a postulados de dois teóricos da "paz democrática", Oneal e Russett, nas Relações Internacionais, usando a teoria da guerra clausewitziana para demonstrar as fragilidades de tal corolário, desconsiderando o apontamento de Clausewitz, da guerra como fenômeno integralmente político, em prol de estabelecer uma crítica ao realismo, que se mostra falha por não captar a natureza do fenômeno bélico (MENDES, 2012).…”
Carl von Clausewitz (1780-1831) é reconhecidamente um dos maiores teóricos da guerra no mundo ocidental. Este trabalho investigou como seus conhecimentos têm sido utilizado no Brasil, entre 1990 e 2019. A hipótese é que a produção no período se ampliou na medida em que ocorreu uma transformação e expansão do aparato de Defesa no país, o que impulsionou o debate em Estratégia e consequentemente mais obras relacionadas um Clausewitz. A pesquisa foi limitada à produção emforma de artigos e capítulos de livros, devido a maior circulação de meios de divulgação do que teses, dissertações ou monografias. Para realizar uma pesquisaforam investigadas plataformas com Scopus, Portal de Periódicos Capes, Google Scholar e sites de revistas acadêmicas. Os resultados encontrados onde e com qualIlustração Clausewitz tem sido trabalhado no Brasil.
This article presents a critical evaluation of the study of military coercion, a field that has gained growing prominence since the end of the Cold War. Its purpose is to analyze what may be the most representative work to come out of this line of research: Bombing to Win: Air Power and Coercion in War, by Robert A. Pape (1996). It will interrogate the underlying premise of the workone shared by the remainder of the substantial literature in this area-according to which military coercion is fundamentally different from war. This interrogation takes into account the contrast between Pape's approach (1996) and Carl von Clausewitz' theory of war (1993). It concludes by identifying what lies at the heart of military coercion and war, and makes two central assertions for the study of military coercion: 01. that military coercion is essentially war and, as such, is a wholly political phenomenon, with results entirely subordinate to politics; and 02. that the occurrences which Pape defines as successful military coercion are nothing more than manifestations of limited warlimited war being one of the two possible forms that war can take.
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