Abstract:O primeiro transplante de órgão no Brasil ocorreu em 1964, no Rio de Janeiro. Foi um transplante renal, sendo o receptor um adulto jovem de 18 anos e o doador uma criança de nove meses, portadora de hidrocefalia, submetida a nefrectomia seguida de derivação ventriculovesical (free kidney). No entanto, após mais de 50 anos, ainda há alguma contestação. Na época, não houve relato científico, apenas reportagens em jornais leigos, e, por anos, o fato permaneceu pouco divulgado no meio médico. Esse breve artigo pro… Show more
“…Somente a partir da década de 80 com o advento de imunossupressores mais efetivos, os quais são medicamentos antirrejeição responsáveis por inibir ou prevenir a total atividade do sistema imunológico, tornou-se possível que procedimentos como transplantes de órgãos se tornassem a rotineiros. No Brasil data-se a realização do primeiro transplante de órgão no ano de 1964, no Rio de Janeiro com o envolvimento de diversos médicos no processo (MOURA-NETO et al, 2016).…”
A Pandemia de COVID-19 causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2) impactou o mundo de diversas formas, inclusive o Brasil. Com o advento da pandemia o sistema de saúde do Brasil sofreu grande estresse, leitos hospitalares, enfermarias e UTI´s passaram a ser escassos, cirurgias eletivas deixaram de ocorrer devido a riscos de exposição dos pacientes, inúmeras dúvidas acerca dos efeitos dos imunossupressores na progressão da doença foram levantadas. Diante a essa nova realidade um impacto significativo se deu nas cirurgias de transplantes de órgãos, tanto as atividades de doação, transplantes e pacientes transplantados foram afetados de várias formas. Diante disso o objetivo desse presente estudo é entender como a pandemia interviu nas taxas de transplantes de órgãos sólidos no estado do Paraná. Para isso foi coletado dados na plataforma Data SUS, acerca do número de transplantes de órgãos realizados no estado do Paraná e em suas macrorregiões no período de junho de 2017 há maio de 2022. Os resultados alcançados mostraram que houve uma diminuição significativa nesse número, sendo o número absoluto de transplantes no estado do Paraná no ano de 2020 foi 19,2% menor, que no mesmo período de 2019. Foi observado que o impacto da Pandemia se deu através de múltiplos variáveis e que mesmo um estado modelo como o Paraná que é munido de um programa de transplante de órgãos consolidado e integrado é suscetível a tais impactos.
“…Somente a partir da década de 80 com o advento de imunossupressores mais efetivos, os quais são medicamentos antirrejeição responsáveis por inibir ou prevenir a total atividade do sistema imunológico, tornou-se possível que procedimentos como transplantes de órgãos se tornassem a rotineiros. No Brasil data-se a realização do primeiro transplante de órgão no ano de 1964, no Rio de Janeiro com o envolvimento de diversos médicos no processo (MOURA-NETO et al, 2016).…”
A Pandemia de COVID-19 causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2) impactou o mundo de diversas formas, inclusive o Brasil. Com o advento da pandemia o sistema de saúde do Brasil sofreu grande estresse, leitos hospitalares, enfermarias e UTI´s passaram a ser escassos, cirurgias eletivas deixaram de ocorrer devido a riscos de exposição dos pacientes, inúmeras dúvidas acerca dos efeitos dos imunossupressores na progressão da doença foram levantadas. Diante a essa nova realidade um impacto significativo se deu nas cirurgias de transplantes de órgãos, tanto as atividades de doação, transplantes e pacientes transplantados foram afetados de várias formas. Diante disso o objetivo desse presente estudo é entender como a pandemia interviu nas taxas de transplantes de órgãos sólidos no estado do Paraná. Para isso foi coletado dados na plataforma Data SUS, acerca do número de transplantes de órgãos realizados no estado do Paraná e em suas macrorregiões no período de junho de 2017 há maio de 2022. Os resultados alcançados mostraram que houve uma diminuição significativa nesse número, sendo o número absoluto de transplantes no estado do Paraná no ano de 2020 foi 19,2% menor, que no mesmo período de 2019. Foi observado que o impacto da Pandemia se deu através de múltiplos variáveis e que mesmo um estado modelo como o Paraná que é munido de um programa de transplante de órgãos consolidado e integrado é suscetível a tais impactos.
“…In 1964, a new stage in Brazilian medicine began when the first organ transplant (OT) was performed in Brazil at the State Servers Hospital (Hospital dos Servidores do Estado-HSE) in Rio de Janeiro. The donor is a nine-month-old child with hydrocephalus, and the recipient is an 18-year-old young man with chronic kidney disease undergoing peritoneal dialysis treatment 1 .…”
Introduction: Organ transplantation (OT) is a historical advance in medicine as result of the evolution of surgical techniques and immunosuppressive drugs. Brain death (BD) which is defined as the total and irreversible cessation of brain functions, closely related to OT, as these patients are potential organ donors. Objective: This study aims to evaluate the knowledge from Universidade do Contestado’s medical students regarding brain death and organ transplantation. Materials and methods: This is a prospective, analytical and descriptive study, carried out with Universidade do Contestado’s medical students, where questionnaires were applied to evaluate their knowledge on the addressed topic. In the research 139 students participated from the first to the ninth phase of the medical course, being 68.6 % feminine and 31.4 % masculine. Of these, 62.6 % have already participated in a class on ME and 44.6 % in a class on OT. 84.2 % of students do not feel able to make the diagnosis of BD, and about 51.8 % assess their knowledge of the research topics as regular, 38.8 % as poor and only 9.4 % assess it as being good. Still about BD, 69.8 % of the participants know its concept, but when asked about BD criteria, exams needed for its diagnosis and about the Brazilian legislation necessary for the donation to occur, the answers were divergent. In the study, 79.9 % of the participants intend to donate their organs. Conclusion:Most students presented knowledge around BD and OT but do not feel capable of making BD diagnosis. The study also showed that most participants would like to be organ donors
“…Em 1964 iniciava uma nova etapa na medicina brasileira, ao realizar o primeiro transplante de órgãos (TO) no Brasil, no Hospital dos Servidores do Estado (HSE) do Rio de Janeiro. Sendo o doador uma criança de nove meses, portadora de hidrocefalia, e o receptor um jovem de 18 anos, portador de doença renal crônica em tratamento com diálise peritoneal 1 .…”
Introdução: O transplante de órgãos (TO) é um avanço histórico na medicina, pois é o resultado da evolução das técnicas cirúrgicas e das drogas imunossupressoras. A morte encefálica (ME), que é definida como a parada total e irreversível das funções cerebrais está intimamente relacionada aos TO, pois esses pacientes são potenciais doadores de órgãos. Objetivo: O presente trabalho se objetivaem avaliar o conhecimento dos acadêmicos de medicina da Universidade do Contestado, a respeito de morte encefálica e transplante de órgãos. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, analítico e descritivo realizado com os acadêmicos de medicina da Universidade do Contestado no qual foi aplicado questionários para avaliar o conhecimento acerca do tema abordado. Napesquisa participaram 139 acadêmicos da primeira a nona fase do curso de medicina, sendo 68,6 % do sexo feminino e 31,4 % do sexo masculino. Desses 62,6 % já participaram de alguma aula sobre ME e 44,6 % de alguma aula sobre TO. 84,2 % dos alunos não se sentem aptos a fazer o diagnóstico de ME, e cerca de 51,8 % avaliam seu conhecimento sobre os temas da pesquisa como regular, 38,8 % como ruim e apenas 9,4 % avaliam esse como sendo bom. Ainda sobre a ME 69,8 % dos participantes conhecem o seu conceito, porém quando questionados sobre critérios de ME, exames necessários para o seu diagnóstico e sobre a legislação brasileira necessária para que ocorra a doação as respostas foram divergentes. No estudo 79,9 % dos participantes têm intenção dedoar seus órgãos. Conclusão: A maioria dos acadêmicos apresentam conhecimento sobre ME e TO porém não se sentem aptos a fazer o diagnóstico de ME. O estudo mostrou ainda que grande parte dos participantes gostariam de ser doadores de órgãos.
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