“…O autor explicita que, o reparo imediato deve ser preconizado, uma vez que o retardo pode ocasionar alterações no periodonto e culminar para lesões endoperiodontais de alta complexidade.No passado, materiais tais como amálgama de prata, cimento de ionômero de vidro, cimento de fosfato de zinco, guta-percha, hidróxido de cálcio, resina composta, cimento de óxido de zinco e eugenol eram indicados para reparo de perfurações, porém, nenhum destes materiais ofereceu resultados previsíveis e concisos a longo prazo, o que inviabilizou a utilização nos tempos presentes (CLAUDER ANDSHIN, 2009;AMENEIRO, 2018;MUÑOZ, 2018).Hodiernamente, dispõem-se dos cimentos biocerâmicos, os quais incluem a alumina e zircônia, vidro bioativo, cerâmica de vidro, silicato de cálcio, hidroxiapatita e fosfato de cálcio reabsorvível(MUÑOZ, 2018). São utilizados na implantodontia, cirurgia, prótese, endodontiapara capeamento pulpar, apicigênese, apicificação, reparação de raízes, obturação de canais radiculares e reparo ósseo(LIMA, 2017;MUÑOZ, 2018).Podem ser classificados de acordo com o tipo de biocerâmica utilizada e a interação com os tecidos biológicos, sendo considerados bioinertes quando não há interação com os tecidos vivos vizinhos e bioativos, quando há indução de crescimento de tecido vivo(MUÑOZ, 2018). Os cimentos biocerâmicos são tidos como biocompartíveis pois são capazes de induzir uma resposta regenerativa no corpo humano e apresentam aptidão osteode cálcio e hidróxido de cálcio (MUÑOZ, 2018)…”