2014
DOI: 10.1353/mos.2014.0036
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Chosen Literatures: Core Languages, Peripheral Languages, and the World Literary System

Abstract: Through an examination of the international fate of João Guimarães Rosa’s Grande Sertão: Veredas , this essay contends that those texts that are able to enter world literature in the language in which they are originally written have a critical advantage over those that can do so only through translation.

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“…O português, pelo contrário, como língua de produção literária é pensada como ocupando um lugar de maior perifericidade em comparação com o alemão e o italiano (Braz 2014), apesar das suas maiores dimensões demográficas (mais de 250 milhões de falantes nativos) e da sua extensão intercontinental devida à história da sua difusão -à boleia das vicissitudes do império português -que a levou a ser implantada de forma estável no continentes americano e africano. Entre os espaços literários que se expressam em português, os dos países africanos ocupam, por sua vez, uma posição marginal no interior da posição já marginal da língua portuguesa, e com alguma diferenciação entre os vários países: as dimensões reduzidas dos espaços literários guineense e santomense relegam, de facto, os autores desses pequenos países para um estatuto de marginalidade extrema no sistema literário mundial.…”
Section: Marco Bucaioniunclassified
“…O português, pelo contrário, como língua de produção literária é pensada como ocupando um lugar de maior perifericidade em comparação com o alemão e o italiano (Braz 2014), apesar das suas maiores dimensões demográficas (mais de 250 milhões de falantes nativos) e da sua extensão intercontinental devida à história da sua difusão -à boleia das vicissitudes do império português -que a levou a ser implantada de forma estável no continentes americano e africano. Entre os espaços literários que se expressam em português, os dos países africanos ocupam, por sua vez, uma posição marginal no interior da posição já marginal da língua portuguesa, e com alguma diferenciação entre os vários países: as dimensões reduzidas dos espaços literários guineense e santomense relegam, de facto, os autores desses pequenos países para um estatuto de marginalidade extrema no sistema literário mundial.…”
Section: Marco Bucaioniunclassified
“…It is still more frequent for an Angolan or Mozambican author to read and be read, to influence and to be influenced by authors who write in Portuguese (be they European, Brazilian, or African) than by a South African and/or Namibian author, for example. The contrary is even rarer, given the hyper-centrality acquired by English as a literary language worldwide and the still important position occupied by French, while Portuguese continues in a marginal position (see Braz, 2014and, implicitly, Beecroft, 2015and d'Haen, 2016. At any rate, for an Angolan book to be read, for example, in English-speaking Africa, it would still probably need to be published before in Lisbon, then be noticed by a British or American publisher and be printed in translation in the United Kingdom or in North America, and be imported as a foreign product back to Africa.…”
mentioning
confidence: 99%
“…Daí que o português, como língua literária, e apesar dos seus 250 milhões de falantes, continua a ser visto, dentro e fora do seuN.o 46 -06/ 2022 | 199-217 -ISSN 2183-2242 | http:/dx.doi.org/10.21747/21832242/litcomp46a10 Cadernos de Literatura Comparada Marco Bucaioni213domínio literário, como língua periférica (cf Heilbron 2010,. Sapiro 2010 e 2016, Braz 2014 e D'Haen 2016 e Beecroft 2015 e Casanova 1999, mas também Bucaioni 2020b. É verdade, por outro lado, que os últimos cem anos testemunharam um aumento exponencial de produção e consagração de literatura em português, surpreendente mesmo considerando que em todo o mundo a produção de livros aumentou de forma notável e também a tradução aumentou significativamente, embora não de forma constante.A modernidade literária em língua portuguesa, obtemperando aos gritos da Semana de Arte Moderna de 1922 e das proclamações dos de Orpheu, consiste na autonomização estética da literatura brasileira dos modelos europeus, e depois da instituição das literaturas africanas, dois campos literários que há cem anos ou não existiam ou tinham uma autonomia muito limitada.Em conformidade com a vontade do cenáculo de Orpheu, a inauguração dessa modernidade também coincidiu com a superação dos dispositivos e horizontes tardo-oitocentistas.…”
unclassified