<p>O objetivo deste ensaio é a discussão dos impactos da emergência chinesa no cenário mundial. Em especial discutimos as relações que a China constrói com os países dependentes e levantamos hipóteses de investigação sobre as relações atuais entre as grandes potências. No sentido ilustrativo, faremos referências particularmente à América do Sul. Trabalhando com um referencial marxista, a hipótese apresentada é de que as relações construídas entre a China e os países dependentes vêm se afirmando como uma relação centro-periferia ou imperialismo-dependência e que, em nível global, vem se consolidando uma bipolarização interimperialista.</p>