Chemical Composition and Antifungal Activity of the Essential Oils of Lavandula pedunculata (Miller) Cav.

Abstract

The chemical composition and antifungal activity of the essential oils of Lavandula pedunculata (Miller) Cav., harvested in North and Central Portugal, were investigated. The essential oils were isolated by hydrodistillation and analyzed by GC and GC/MS. The minimal-inhibitory concentration (MIC) and the minimal-lethal concentration (MLC) of the essential oils and of their major constituents were used to evaluate the antifungal activity against different strains of fungi involved in candidosis, dematophytosis, and aspergillosis. The oils were characterized by a high percentage of oxygenated monoterpenes, the main compounds being 1,8-cineole (2.4-55.5%), fenchone (1.3-59.7%), and camphor (3.6-48.0%). Statistical analysis differentiated the essential oils into two main types, one characterized by the predominance of fenchone and the other one by the predominance of 1,8-cineole. Within the 1,8-cineole chemotype, two subgroups were well-defined taking into account the percentages of camphor. A significant antifungal activity of the oils was found against dermatophyte strains. The essential oil with the highest content of camphor was the most active with MIC and MLC values ranging from 0.32-0.64 microl/ml.

Essential Oils from Wild Populations of Algerian Lavandula stoechas L.: Composition, Chemical Variability, and in vitro Biological Properties

“…Similarly, antibacterial activities were reported for EOs of wild L. stoechas populations from Turkey [4] [17] and Cagliari, Italy [6], and for cultivated plants in Australia [23]. The EOs of L. pedunculata, formerly considered as a subspecies of L. stoechas, have shown a significant antifungal activity against dermatophyte strains [39]. a ) For the signification of the population codes, see Table 1 and Fig.…”

Lavandula L. - aplicação da cultura in vitro à produção de óleos essenciais e seu potencial económico em Portugal

“…Os óleos essenciais deste género são estritamente regulados por normas internacionais da ISO (Organização Internacional de Normalização) (ISO TC 54 -ISO/CD 8902, 2007; ISO TC 54 N-ISO/WD4719, 2009) e durante os últimos anos a exploração económica de espécies nativas de Lavandula tem aumentado, devido a um renovado interesse no uso destes compostos de origem natural (Zuzarte et al, 2010).…”

“…Desde a indústria farmacêutica, à alimentar, passando pela cosmética e na agricultura, as lavandulas possuem uma importância económica bastante elevada, em particular os seus óleos essenciais, sendo o comércio de algumas espécies de Lavandula bastante elevado (Brud, 2010;Franz & Novak, 2010). Em Portugal Continental, numa avaliação preliminar, com dados fornecidos por alguns produtores de plantas aromáticas e medicinais ativos, foi possível identificar uma produção de 4200 kg no que toca às lavandulas cultivadas e espontâneas e relativamente aos seus óleos essenciais, uma produção de 105 kg (Figueiredo et al, 2014 Sangwan et al, 2001) al., 2011a), carvacrol, cis-β-ocimeno (Zuzarte et al, 2011b), cânfora e fenchona (Zuzarte et al, 2010). As estruturas químicas destes compostos encontramse representadas na Figura 2.…”

“…No entanto, por razões ambientais resultantes da colheita de grandes quantidades de plantas que crescem no campo, esta deve ser evitada, uma vez que pode ameaçar as espécies e reduzir a sua biodiversidade. Portanto, a atenção deve ser deslocada para o desenvolvimento de protocolos eficazes para a propagação de plantas, a fim de produzir uma grande quantidade a partir do qual os produtos químicos de interesse podem ser extraídos, impedindo assim a exploração das populações selvagens (Zuzarte et al, 2010).…”

“…Por exemplo a proliferação de meristemas (desenvolvimento de meristemas já existentes no explante e o ulterior enraizamento dos rebentos caulinares deles resultantes (Canhoto, 2010)) foi reportado em Lavandula dentata (Jordan et al, 1998;Sudriá et al, 1999Sudriá et al, , 2001Echeverrigaray et al, 2005), Lavandula latifolia (Sánchez-Gras & Calvo, 1996), Lavandula vera (Andrade et al, 1999) e Lavandula pedunculata (Zuzarte et al, 2010).…”