Characterization of inflammatory response induced by Potamotrygon motoro stingray venom in mice

Abstract

Freshwater stingray accidents cause intense pain followed by edema, erythema, and necrosis formation. Treatment for stingray envenomation is based on administration of analgesic, antipyretic, and anti-inflammatory drugs. This report evaluated the local inflammatory reaction-including edema formation, leukocyte recruitment, release of inflammatory mediators, and histopathological changes-after the intraplantar injection of Potamotrygon motoro stingray venom in mice. Edema was observed as soon as 15 min after venom injection, peaking at 30 min, and lasted up to 48 h. In addition, P. motoro venom increased neutrophil counts in the site of injection, at all time periods and venom doses analyzed. Increased eosinophil and lymphocyte counts were detected mainly at 24 h. Moreover, monocytes/macrophages were observed in large amounts at 24 and 48 h. Microscopically, the venom induced leukocyte migration to the injured tissue, edema, mast cell degranulation, angiogenesis, and epidermal damage. Inflammatory mediator release (IL-6, MCP-1 and KC) was detected as soon as 1 h after venom injection, and it increased significantly at 4 h. At 24 h, the venom induced only the production of MCP-1. These results show that this stingray venom evokes a complex inflammatory reaction, with rapid and persistent edema formation, leukocyte recruitment, and release of cytokines and chemokines.

Bioactive Components in Fish Venoms

“…P. motoro venom was found to cause sustained edema for up to 48 h post injection in mice. Again macrophage and neutrophil increases were observed at the injection site, as well as increases in lymphocytes and eosinophil [ 119 ]. Kimura et al [ 119 ] also found that the venom caused mast cell degranulation and altered the epidermal base layer.…”

Resposta imunológica em modelos animais imunizados contra o muco nativo ou irradiado por raios gama de ⁶⁰Co da raia de água doce <i>Paratrygon aiereba</i>

“…O muco de Paratrygon aiereba induziu atividade edematogênica até 4h após a inoculação nos camundongos. Resultados similares para outras espécies de raias estão na literatura (Monteiro-dos-Santos et al, 2011;Kimura et al, 2014 Esse resultado mostra que além do muco irradiado a 2kGy ser capaz de estimular a produção de anticorpos específicos, estas imunoglobulinas são capazes de reconhecer algum composto do muco que é responsável pela atividade edematogênica, pois no muco deve haver a presença de agente responsável pelo edema que é antigênico.…”

“…A verificação da produção de anticorpos contra uma determinada toxina ou veneno é de fundamental importância para o desenvolvimento dos antissoros que são empregados na neutralização de venenos inoculados após acidente por animal peçonhento. Para que a soroterapia seja eficaz, é necessário que seja específica para o tipo de veneno do animal envolvido (Brasil, 2001 Kimura et al (2014;2015).…”

Caracterização bioquímica preliminar de toxinas do muco de raia de água doce >i<Paratrygon aiereba>/i<

“…O muco e o material obtido da peçonha da Potamotrygon motoro apresentou toxicidade para células epiteliais humanas, rabdmiólise sistêmica e resposta inflamatória (Domingos et al, 2011;Lameiras et al, 2014;Kimura, 2014 A presença das enzimas encontradas na peçonha e no muco das raias contribui para rápida difusão dos componentes moleculares do material inoculado e altera a homeostase da matriz extracelular contribuindo para a manutenção dos processos inflamatórios por longos períodos e para a evolução dos processos necróticos (Pukrittayakamee et al, 1988).…”