Characteristics of pica practice during pregnancy in a sample of Argentine women

Abstract

The purpose of this study was to describe the practice of pica during pregnancy in Argentine women. Maternal and fetal characteristics as well as the practice of pica were evaluated during the puerperium in a sample of 1,014 women from five different geographical areas. Pica prevalence for the total sample was 23.2% (95% CI 20.6-25.8). Pagophagia (ice consumption) was the main type of pica practice, followed by geophagia (earth intake) and the ingestion of soap, toothpaste and chalk. The onset of the practice was mainly in the first months of pregnancy. A total of 49.8% of women revealed a family history of pica; 30.6% had pica in childhood and 13.2% suffered from polypica. Women with pica during pregnancy had similar age, pre-pregnancy body mass index (BMI), parity, neonatal birth weight and gestational age compared with non-pica mothers, although maternal haemoglobin concentration was lower in women with pica than in non-pica mothers (p = 0.0001).

Fatores nutricionais e psicológicos associados com a ocorrência de picamalácia em gestantes

“…Investigou-se a prática de picamalácia, ou seja, a ingestão de substâncias não alimentares e combinações atípicas, combinações de alimentos citadas pelas próprias gestantes e definidas por elas como estranhas e que não faziam parte do seu hábito alimentar. Para identificação dos casos de picamalácia, empregou-se a entrevista padronizada 4,16 em todas as consultas com o nutricionista, que incluía questões sobre a ocorrência e a frequência do transtorno, além das substâncias ingeridas.…”

“…Considerou-se anemia na gestação, concentrações de hemoglobina <11 g/dL 22 , por trimestre gestacional. As condutas adotadas para as intercorrências gestacionais na unidade estudada se baseavam nas recomendações oficiais do Ministério da Saúde 22 , destacando-se a suplementação de ferro e ácido fólico para casos de anemia, além de orientação alimentar específica para cada intercorrência 4,22 . As gestantes identificadas como praticantes de picamalácia na consulta com o nutricionista eram encaminhadas para avaliação psicodiagnóstica, realizada com a aplicação dos instrumentos padronizados: Inventário de Ansiedade Beck (BAI), com normas e padronização brasileiras 23 , usado para avaliar a ansiedade, classificando-a em níveis de gravidade crescentes, segundo os sinais e sintomas: mínimo (escore 1-7), leve (escore 8-15), moderado (escore [16][17][18][19][20][21][22][23][24][25] 25 foi usada para avaliação do coping com base em análise clínica ou qualitativa de estratégias de enfrentamento diante de estresse, classificadas em quatro tipos: 1. focalizadas no problema; 2. focalizadas na emoção; 3. focalizadas em práticas religiosas/pensamento fantasioso; 4. focalizadas na busca de suporte social.…”

“…Outros termos adotados são: pica, picacia, picacismo, malácia, geomania, pseudorexia, entre outros [1][2][3][4][5][6] . Segundo a Associação Americana de Psiquiatria (DSM-IV) 7 , a picamalácia é a ingestão persistente de substâncias não nutritivas por período de pelo menos um mês; ou a ingestão de substâncias não nutritivas impróprias para saúde; ou um comportamento alimentar que não faz parte da cultura praticada; ou um comportamento alimentar que ocorre exclusivamente durante o curso de um transtorno mental.…”

“…Outras substân-cias não alimentares também são referidas, como palitos de fósforo queimados, cabelo, pedra e cascalho, carvão, fuligem, cinzas, comprimidos de antiácidos, leite de magnésia, borra de café, bolinhas de naftalina, pedaços de câmara de ar, plástico, tinta, sabonete, giz, toalha de papel e, até mesmo, sujeira 1,2,4,8,9 . A etiologia da picamalácia parece ser complexa.…”

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sonAly Petronilho heidelmAnn 3 CláudiA sAunders 4 Resumo OBJETIVO: Avaliar fatores nutricionais e psicológicos associados com a ocorrência da prática da picamalácia em gestantes atendidas em maternidade pública do Rio de Janeiro, Brasil. MÉTODOS: Estudo descritivo, de caráter exploratório, realizado com 13 gestantes (idades entre 16 e 40 anos) com diagnóstico de picamalácia na gestação atual identificada em entrevista padronizada na consulta com nutricionista que abordava questões sobre ocorrência e frequência do transtorno, além dos tipos de substâncias ingeridas.

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