Abstract:Objective: to analyze intimate partner violence (IPV) in Mato Grosso do Sul state, Brazil, with emphasis on physical violence. Methods: this was a cross-sectional study applying multiple correspondence analysis (MCA) to records retrieved from the Notifiable Health Conditions Information System covering the period from 2009 to 2018. Results: of the 9,950 notifications registered, 91.8% were notifications of physical violence; higher rates were found in young females (189.2/100,000), who had up to incomplete… Show more
“…A Brazilian study based on notifications from a state on violence against women observed a predominance of IPV; young victims with a partner, low education and indigenous women had five times greater risk of suffering IPV. The occurrence of violence was more expressive in the border region (Santos & Carmo, 2023), that is, far from large centres or in remote regions, as pointed out in the review.…”
AimThis study aims to map intimate partner violence evidence among indigenous women and explore the prevalence, social and systemic factors contributing to this occurrence.MethodsThis is a scoping review following the steps recommended by the JBI. We searched the MEDLINE/PubMed®, Web of Science™, Embase, CINAHL and LILACS databases on March 2023. Studies that addressed the intimate partner violence topic among indigenous women and risk factors, without time and language limitations, were included. Detailed information was extracted, standardized by JBI.ResultsTwenty studies of different designs were included, all published in English, between 2004 and 2022. A high intimate partner violence prevalence among indigenous women was identified, associated with a great diversity of risk factors.ConclusionThe great diversity of identified factors associated with its occurrence shows the complexity of this problem and the vulnerability of indigenous women.
“…A Brazilian study based on notifications from a state on violence against women observed a predominance of IPV; young victims with a partner, low education and indigenous women had five times greater risk of suffering IPV. The occurrence of violence was more expressive in the border region (Santos & Carmo, 2023), that is, far from large centres or in remote regions, as pointed out in the review.…”
AimThis study aims to map intimate partner violence evidence among indigenous women and explore the prevalence, social and systemic factors contributing to this occurrence.MethodsThis is a scoping review following the steps recommended by the JBI. We searched the MEDLINE/PubMed®, Web of Science™, Embase, CINAHL and LILACS databases on March 2023. Studies that addressed the intimate partner violence topic among indigenous women and risk factors, without time and language limitations, were included. Detailed information was extracted, standardized by JBI.ResultsTwenty studies of different designs were included, all published in English, between 2004 and 2022. A high intimate partner violence prevalence among indigenous women was identified, associated with a great diversity of risk factors.ConclusionThe great diversity of identified factors associated with its occurrence shows the complexity of this problem and the vulnerability of indigenous women.
“…O principal local de ocorrência das agressões foi a residência, coincidindo com resultados encontrados por Santos e Carmo. 14 Dessa forma, evidencia-se que a violência doméstica ainda é muito prevalente no Brasil e sua ocorrência representa não só um fenômeno social mas também um problema de saúde pública. 19 Um estudo realizado na Turquia com uma amostra composta exclusivamente de idosos constatou que a maior parte dos casos teve recorrência da violência, 22 assim como a pesquisa de Santos et al, 14 com amostra restrita a mulheres.…”
Section: Discussionunclassified
“…14 Dessa forma, evidencia-se que a violência doméstica ainda é muito prevalente no Brasil e sua ocorrência representa não só um fenômeno social mas também um problema de saúde pública. 19 Um estudo realizado na Turquia com uma amostra composta exclusivamente de idosos constatou que a maior parte dos casos teve recorrência da violência, 22 assim como a pesquisa de Santos et al, 14 com amostra restrita a mulheres. O presente estudo, no entanto, demonstrou resultado divergente das pesquisas citadas.…”
Section: Discussionunclassified
“…O resultado foi o mesmo em vários outros estudos. 14,17,24 Segundo dados, uma em cada três mulheres no mundo vai ser violentada física ou sexualmente pelo parceiro ou sexualmente por outra pessoa no percurso da vida. Em concordância com isso, em 749.024 atendimentos da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), 72% dos casos de violência contra mulheres foram cometidos por homens com quem as vítimas possuíam algum vínculo afetivo, como ex-companheiros, cônjuges, namorados ou amantes.…”
Section: Discussionunclassified
“…Dentro desse mesmo contexto, em eventos de VPI, por mais que a maior parte dos casos ocorra na residência da vítima, observou-se que, no plano bidimensional, a violência física geralmente ocorre em fins de semana, no período noturno, fora da residência da vítima, com o parceiro sob efeito de álcool. 14 No estudo ecológico de Smith et al, 25 que dividiu a VPI em VPI de perpetração (VPIPerp) e VPI de perpetração clinicamente significativo (VPIPerp-CS) em uma grande amostra de homens e mulheres, foi evidenciado que as intervenções para VPIPerp-CS, sobretudo direcionada aos homens com mandado judicial, geralmente não têm sido eficazes. Em contraste, observaram-se achados significativos para intervenções em mulheres em risco e para a prevenção primária de perpetração de VPI.…”
Introdução: A violência sempre esteve presente na história e consiste no uso de poder ou força física contra si mesmo ou contra outros, ou grupos, que resulte em algum tipo de dano ou até mesmo a morte. Objetivo: O objetivo deste artigo é caracterizar o perfil epidemiológico da violência no estado de São Paulo e no Departamento Regional de Saúde II e comparar a incidência das notificações entre 2011 e 2021. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo com dados provenientes do DATASUS. Foram calculadas as frequências relativas das variáveis das vítimas e dos agressores. Resultados: Identificou-se que em ambas as regiões estudadas houve predomínio da violência física, com a maioria das vítimas pertencentes ao sexo feminino e raça branca. Em geral, a agressão ocorreu dentro da residência pelo cônjuge. No quesito faixa etária houve diferença entre Estado e DRS II, com preponderância das idades entre 15 a 29 anos e 30 a 59 anos, respectivamente. Nas variáveis escolaridade da vítima e ciclo de vida do autor observou-se que a maior porcentagem das fichas se enquadraram na categoria branco/ignorado/não se aplica. Conclusão: Ao comparar a incidência das notificações de violência entre ambos, concluiu-se que não houve diferença significativa (p>0,05). A caracterização do perfil epidemiológico é essencial para o combate à violência, pois possibilita a criação de políticas públicas, bem como a identificação de fragilidades relacionadas ao preenchimento da Ficha de Notificação Individual.
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