Changes in patients’ quality of life after renal transplantation

Qualidade de vida e estratégias de enfrentamento em pacientes submetidos a transplante renal

“…Alguns autores relatam resultados positivos, ou seja, melhora na qualidade de vida após o transplante, enquanto outros rejeitam esses achados (Fisher, Gould, Wainwright, & Fallon, 1998). A ausência de melhora significativa na qualidade de vida de pacientes transplantados tem sido discutida por diversos autores e parece estar relacionada à preocupação com a saúde física, especialmente rejeição do enxerto, mudança na imagem corporal decorrente dos efeitos da medicação imunossupressora e a ansiedade sobre perspectivas futuras, como vida profissional (Fisher et al, 1998;Fujisawa et al, 2000;Ostrowiski, Wesolowski, Makar, & Bohatyrewicz, 2000 (Fisher et al, 1998). Embora não tenha sido encontrada diferença estatisticamente significante entre os escores de qualidade de vida pré e pós-transplante, a análise da média dos escores aponta diferença positiva na avaliação da qualidade de vida após o transplante.…”

“…Os resultados da variável saúde mental mostram sua deterioração (estatisticamente não-significante) na avaliação pós-transplante, dado compatível com os resultados obtidos em outros estudos realizados na área (Wainwright, Fallon, & Gould, 1999;Fujisawa et al, 2000), Tanto pacientes quanto cuidadores avaliaram o transplante como a criação de mais mudanças favoráveis que negativas na qualidade de vida, dado também encontrado por outros autores (Fallon, Gould, & Wainright, 1997;Fisher et al, 1998;Fujisawa et al, 2000;Ostrowiski et al, 2000).…”

“…Embora o estresse associado ao tratamento e as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos pacientes tenham sido alvo de estudos, as mudanças que ocorrem com o passar do tempo ainda precisam se melhor compreendidas (Christensen & Ehlers, 2002 (Brunner, 1998;Fallon, Gould, & Wainright, 1997). Embora estudos sobre a qualidade de vida de pacientes renais crônicos sejam freqüentes, poucos têm abordado a qualidade de vida de pacientes transplantados, suas preocupações e os novos desafios que surgem após a cirurgia, como o reconhecimento de sinais e sintomas associados com infecção e rejeição (Fallon, Gould, & Wainright, 1997;Ostrowiski, Wesolowski, Makar, & Bohatyrewicz, 2000). Alguns estudos identificam três fatores que podem predizer melhora da qualidade de vida de pacientes submetidos a transplante renal: redução de estressores, como interrupção do tratamento dialítico e interferência deste na vida diária, facilitação da vida profissional (possibilidade mais ampla de empregos) e melhora do apoio social Siegal & Greenstein, 1999;Winset & Hathaway, 1999).…”

Social participation and employment status after kidney transplantation: A systematic review

“…However, six studies did not describe educational level of the study participants (item E) [30,32,36,[38][39][40]. Furthermore, 11 studies provided insufficient information on clinical variables such as comorbidity (presence of diabetes mellitus) [29,34,35,38,40,41], type of donation (cadaveric or living) [29,35,36,41,42] and dialysis before transplantation (item G) [29,31,36,39,40,42,43]. With respect to data presentation one study omitted reporting information on a relevant indicator of social participation (item I) [31].…”

Time-Related Centile Ranges for Quality of Life Outcomes in Renal Transplantation

“…Many studies have demonstrated that kidney transplantation improves QoL compared to hemodialysis or peritoneal dialysis (Fujisawa et al, 2000;Lazzaretti, Carvalho, Mulinari, & Rasia, 2004;Molzahn, 1991;Niu & Li, 2005;Ogutmen et al, 2006;Ostrowski, Wesolowski, Makar, & Bohatyrewicz, 2000;Overbeck et al, 2005). Liem, Bosch, Arends, Heijunbrok-Kal & Hunink (2007) in a meta-analyses of 52 studies that used the SF-36 to compare the QoL of transplantation, hemodialysis, and peritoneal dialysis patients, found that following kidney transplantation, patients had better QoL than patients receiving hemodialysis or peritoneal dialysis as renal replacement therapy.…”