Em tempos plurais hodiernos, reproduz-se um contexto em que coexistem diferentes concepções de verdade, de justiça e de vida digna. Versões de mundo e cosmovisões completamente díspares são paulatinamente legitimadas no grande processo globalizante de inscrição do outro, o que demanda um tipo de racionalidade retórica e argumentativa, única capaz de adaptar-se aos diversos topoi de um mundo cada vez mais multicultural. A proposta é acompanhar esse debate e concluir que a defesa do respeito aos direitos humanos só é possível descomprometendo-se com pressupostos metafísicos excludentes, pseudolaicos, incapazes de gerar respeito mútuo e solidariedade entre todos os interlocutores.