Cenário ambulatorial de pacientes com sítio cirúrgico infectado após intervenção cardíaca

Abstract

Resumo OBJETIVO Verificar o perfil clínico-cirúrgico e os resultados de pacientes acompanhados em um ambulatório de ferida operatória após cirurgia cardíaca. MÉTODOS Coorte histórica com pacientes submetidos à cirurgia cardíaca e acompanhados por um ano em um ambulatório de feridas de um hospital especializado em cardiologia. Foram analisados os micro-organismos predominantes nas infecções, os produtos utilizados nos curativos, tempo de acompanhamento e o tipo de terapêutica instituída nos curativos. RESULTADOS Entre os 150 pacientes, predominaram sexagenários (61,7 ± 11,4 anos), hipertensos (75%), diabéticos (44,7%). Evidenciou-se 12 pacientes com mediastinite (8%) e 44 com infecção de sítio cirúrgico (29,3%). Utilizou-se para realização dos curativos os ácidos graxos (80%) e alginato de cálcio (19%). O tempo de acompanhamento foi de 35 ±71 dias. CONCLUSÃO Pacientes sexagenários, hipertensos, diabéticos e revascularizados constituíram a população acompanhada no ambulatório de feridas. As taxas de ISC e mediastinite encontradas foram aceitáveis e semelhantes às da literatura.

Assistência interprofissional na reabilitação de pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular

“…Neste estudo houve a predominância da CRM, anteriormente à implementação da assistência interprofissional, e as intervenções valvares após tal implementação assistencial. Em um estudo no sul do Brasil a CRM foi predominante, todavia, em um estudo realizado no sudeste brasileiro as cirurgias valvares ocorreram em maior número (KAHL et al, 2019;TEIXEIRA et al, 2013;REIS et al, 2019;MONTEIRO;MOREIRA, 2015). Conceitualmente, os pacientes elegíveis para compor um programa de RCV no contexto terapêutico clínico são aqueles que tenham sido acometidos por: infarto agudo do miocárdio (IAM), angina estável, insuficiência cardíaca, doença vascular periférica, doença coronária assintomática e pacientes com alto risco de DVC.…”

“…O processo de RCV pode estar comprometido na existência de comorbidades que possam dificultar o processo de recuperação pós-operatória. No presente estudo a HAS esteve prevalente na maioria dos casos, seguida pelo DM e pela obesidade, o que corrobora com os achados de um estudo realizado no sul do Brasil, que trouxe a HAS, seguida pela DM e dislipidemia como fator intrínseco ao paciente para às complicações cirúrgicas (KAHL et al, 2019;SILVA et al, 2019). Para o controle das comorbidades, a assistência perioperatória deve ser iniciada no período préoperatório no âmbito ambulatorial e continuada durante a internação, com vistas a redução da ansiedade por meio do cuidado em saúde voltado para as orientações no período pós-operatório imediato e mediato, o que pode refletir na redução no período de internação e prevenção de nova internações, com ou sem necessidade de intervenção cirúrgica (SCALVINI et al, 2013;JEONG et al, 2020).…”

Enfermagem na assistência centrada ao paciente em unidade de terapia intensiva: contribuição de um display informativo

“…Observou-se prevalência da cirurgia de Revascularização do Miocárdio (RVM), em pacientes do sexo biológico masculino e acima de 60 anos. A prevalência senil e masculina já é conhecida em outros estudos recentes, pode estar relacionada ao aumento da expectativa de vida e o crescente aumento da doença arterial coronariana, que pode evoluir para cirurgia cardíaca e em especial, revascularização do miocárdio (6,7) .…”

Curativo na ferida operatória para prevenção da infecção de sítio cirúrgico em pacientes adultos oncológicos: revisão sistemática

“…Em todos os domínios, as evidências foram avaliadas como não graves, sem viés de publicação, e a heterogeneidade (I Muito se tem discutido sobre estratégias de prevenção e tratamentos que sejam capazes de prevenir ou minimizar os prejuízos associados às ISC, e grande parte das estratégias investigadas atualmente concentra-se, principalmente, nas populações de maior risco para apresentá-la devido a fatores pregressos, tais como os pacientes idosos e com doenças críticas e crônicas (KAHL et al, 2019).…”