IntroduçãoA terapia celular tem se mostrado uma nova opção para tratar as cardiopatias relacionadas à isquemia do miocárdio pós-infarto. A terapia celular mais amplamente usada é o transplante de medula óssea, na qual o tecido colhido reconstitui o mesmo no recipiente, seja autólogo ou heterólogo. Extensas seleções ou manipulações do material celular são raramente indicadas e usadas, e a preocupação essencial é a proteção das células manipuladas de estresse e de agressão física ou química. No caso de terapias celulares do miocárdio, na grande maioria dos casos, a fonte de células transplantadas não é o tecido cardíaco. A escolha e a manipulação das células representam, portanto, desafios grandes, para os quais as propostas ainda estão longe de consenso científico e médico.Modelos experimentais têm demonstrado que a infusão de diferentes tipos celulares pode contribuir para a melhora da função cardíaca após infarto agudo ou isquemias cardíacas crônicas. Entre os diferentes tipos celulares estudados, infusão de progenitores endoteliais isolados do sangue periférico ou medula óssea, 1,2,3,4 células mesenquimais da medula óssea 5,6,7 ou do tecido adiposo 8 ou células-tronco residentes expandidas in vitro, como as células-tronco do miocárdio 9,10 ou do epicárdio, 11 foram capazes de estimular a revascularização do miocárdio, melhorando sua função.No entanto, a maioria dos estudos clínicos tem-se restrito, até o momento, à infusão, por diferentes vias, de células mononucleares isoladas de aspirados da medula óssea por centrifugação em gradiente de densidade.
12-17Esta opção re-