Causes and consequences of liana infestation in southern Amazonia

Reis, Simone Matias; Marimon, Beatriz Schwantes; Morandi, Paulo S.; Elias, Fernando; Esquivel‐Muelbert, Adriane; Fauset, Sophie; Oliveira, Edmar Almeida de; Heijden, Geertje M. F. van der; Galbraith, David; Feldpausch, Ted R.; Phillips, Oliver L.

doi:10.1111/1365-2745.13470

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“…Foi baixo o percentual de plantas infestadas no presente estudo (44%) visto que em outras regiões de floresta tropical este número esteve acima de 50% (Pérez-Salicrup et al, 2001;Pérez-Salicrup & Meijere, 2005;Van der Heijden et al, 2010;Reis et al, 2020). Isso se deve à elevada taxa de ocupação por palmeiras visto que esse grupo possui características morfoanatômicas de defesa contra as lianas (Putz, 1984;Van der Heijden & Phillips, 2008;Sfair et al, 2016;Cox et al, 2019).…”

Section: Discussionunclassified

“…O grau de infestação por lianas está intimamente relacionado com atributos funcionais no nível das plantas, sendo que as plantas com crescimento rápido, madeira pouco densa e porte elevado podem apresentar menos lianas do que outras com características contrárias (Van der Heijden & Phillips, 2008;Thomas et al, 2015;Reis et al, 2020). Além disso, as palmeiras tendem a derrubar lianas à medida em que as folhas novas crescem e as folhas velhas caem (Putz, 1984).…”

Section: Discussionunclassified

“…As nossas anotações de campo endossam as observações de que na região tropical a copa é a parte da planta mais ocupada pelas lianas (Ingwell et al, 2010). Devido à competição por luz, as lianas da copa podem reduzir o crescimento e aumentar a probabilidade de morte de suas hospedeiras ao longo do tempo (Putz, 1984;Phillips et al, 2002;Van der Heijden & Phillips, 2009;Reis et al, 2020). No presente estudo, o registro de árvores infestadas mais baixas do que as livres de lianas sugere que essa condição é uma consequência do efeito negativo das lianas no crescimento das árvores.…”

Section: Discussionunclassified

“…O sucesso das trepadeiras no acesso a copa das árvores depende do suporte estrutural fornecido pela estratificação natural da vegetação (Putz, 1984;Phillips et al, 2005;Cox et al, 2019). Adicionalmente, a ocorrência de lianas em habitats florestais pode associar-se às condições edáfico-climáticas (Oliveira et al, 2014;Tymen et al, 2016;Uwalaka et al, 2020) e hídricas locais (Van der Heijden & Phillips 2009;Reid et al, 2015), bem como à disponibilidade de luz na copa das plantas hospedeiras (Sfair et al, 2013;Reis et al, 2020).…”

Section: Introductionunclassified

“…A infestação por lianas pode aumentar em quase 40% o risco de morte das árvores tropicais (Phillips et al, 2002). As lianas exercem um forte impacto no crescimento, mortalidade e biomassa das árvores (Ingwell et al, 2010;Tymen et al, 2016;Reis et al, 2020). Acerca disso, Putz (1984) propôs quatro formas potenciais de influência delas no crescimento e mortalidade de árvores: (1) através da competição por nutrientes; (2) pela deformação mecânica da copa, caule e raiz; (3) por meio dos efeitos combinados de sombreamento e dano físico e, indiretamente, (4) pelo tombamento de árvores adjacentes quando o espécime infestado sucumbe.…”

Section: Introductionunclassified

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Palmeiras limitam a proliferação de lianas em florestas do ecótono Amazônia-Cerrado-Pantanal

Moraes

Cruz

Olivo-Neto

et al. 2021

RSD

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As palmeiras reúnem caracteres estruturais que limitam a sua colonização por lianas (e.g., crescimento rápido, caule flexível monopodial e folhas decíduas). O objetivo do nosso estudo foi avaliar se a presença de palmeiras pode influenciar na infestação das plantas por lianas em três comunidades florestais (FG, FS1 e FS2) da Estação Ecológica da Serra das Araras (EESA), o único espaço de transição entre três biomas em território brasileiro. Em cada floresta alocamos uma parcela permanente de 1 ha, amostramos árvores e palmeiras com DAP ≥ 10 cm, atribuímos uma classificação binária quanto à presença ou a ausência das trepadeiras nos indivíduos, bem como calculamos as taxas médias de infestação por lianas e de ocupação por palmeiras. Ao todo, registramos 1.557 indivíduos, distribuídos em 41 famílias e 147 espécies. Contabilizamos 682 plantas infestadas e 875 livres de lianas em um total de 1.063 árvores e 494 palmeiras, sendo que, 73% das plantas infestadas eram árvores. A presença de palmeiras limitou a proliferação de lianas nas nossas áreas. As árvores foram mais vulneráveis à infestação por lianas do que as palmeiras e a condição favorável para a colonização massiva das mesmas foi aquela em que a taxa de ocupação por palmeiras atingiu 23% por hectare. Descobrimos que a forma de vida influencia substancialmente a infestação das plantas do ecótono Amazônia-Cerrado-Pantanal, sendo a maior infestação observada entre as árvores baixas. Concluímos que a taxa de infestação tende a reduzir em função do aumento na densidade palmeiras.

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Palmeiras limitam a proliferação de lianas em florestas do ecótono Amazônia-Cerrado-Pantanal

Moraes

Cruz

Olivo-Neto

et al. 2021

RSD

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Intensity, determinants, and impacts of liana load on tropical trees in central Africa

et al. 2022

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Lianas can create dense foliage that reduces the light available for the host trees on which they grow and can directly damage the host trees during their development. A better estimation of liana load and understanding of the determinants and impacts of liana load in tropical forests are both important in community ecology and ecosystem science. This has, however, never been studied to date in central Africa. Here, we evaluated the intensity, determinants, and impacts of liana load in three forest sites in central Africa. We determined the liana load categories for all trees belonging to 78 of the most dominant tree species (2683 trees in total), with tree diameters ranging from 10 to 250 cm. The liana load was visually estimated as the liana cover on host tree using simple scale indices, and the proportion of trees covered by lianas defined as the liana prevalence was estimated for each species. Overall, 42% of the 2683 trees were liana‐loaded and the number of liana‐loaded trees was higher for smaller diameter classes in the three forest sites. Within each forest site, there was a significant difference in liana prevalence among coexisting species. Taller trees with shallow crowns were less covered by liana at the tree level, whereas trees belonging to light‐demanding and wind‐dispersed species showed a lower liana prevalence rate at the species level. In each forest site, the liana load significantly affected tree height–diameter allometry, with liana‐loaded trees being shorter for the same diameter. Lianas promote the structural complexity and influence tree diversity and ecosystem functioning of tropical forests.

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Maximum stem diameter predicts liana population demography

Schnitzer,

DeFilippis,

Aguilar

et al. 2023

Ecology

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Determining population demographic rates is fundamental to understanding differences in species life‐history strategies and their capacity to coexist. Calculating demographic rates, however, is challenging and requires long‐term, large‐scale censuses. Body size may serve as a simple predictor of demographic rate; can it act as a proxy for demographic rate when those data are unavailable? We tested the hypothesis that maximum body size predicts species' demographic rate using repeated censuses of the 77 most common liana species on the Barro Colorado Island, Panama (BCI) 50‐ha plot. We found that maximum stem diameter does predict species' population turnover and demography. We also found that lianas on BCI can grow to the enormous diameter of 635 mm, indicating that they can store large amounts of carbon and compete intensely with tropical canopy trees. This study is the first to show that maximum stem diameter can predict plant species' demographic rates and that lianas can attain extremely large diameters. Understanding liana demography is particularly timely because lianas are increasing rapidly in many tropical forests, yet their species‐level population dynamics remain chronically understudied. Determining per‐species maximum liana diameters in additional forests will enable systematic comparative analyses of liana demography and potential influence across forest types.This article is protected by copyright. All rights reserved.

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Causes and consequences of liana infestation in southern Amazonia

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