O tratamento endodôntico sendo realizado corretamente possui significativos resultados, entretanto, pode haver falhas causando a recidiva dos sintomas clínicos iniciais. Neste sentido, este artigo tem como objetivo geral identificar e analisar as principais causas do insucesso endodôntico e as medicações intracanais apropriadas para auxiliar no controle de infecções. Realizou-se um estudo descritivo do tipo revisão integrativa, baseado em sites de bancos de dados virtuais, como: SciELO, LILACS e PUBMED, em que foram eleitos 6 artigos que atendiam aos critérios de inclusão para a análise. Em casos de insucesso do tratamento endodôntico, verificou-se que a medicação mais utilizada foi o hidróxido de cálcio (HC) para combater bactérias causadoras de patologias, porém, quando empregado isoladamente pode não conseguir eliminar o Enterococcus faecalis. Os artigos destacaram o uso de associações para potencializar as propriedades do HC: hidróxido de cálcio associado a clorexidina, pastas de HC + PMCC + glicerina, pasta de HC + clorexidina, pasta de HC + glicerina e clorexidina + óxido de zinco. Os autores apresentaram a importância de se associar veículos ativos ao HC, tais como: soro fisiológico, água destilada, PMCC, anestésicos, clorexidina e propilenoglicol. Foi observado em alguns estudos, a necessidade de novas estratégias como terapia fotodinâmica, óleos e extratos de plantas como medicação intracanal em insucessos de tratamento endodôntico. Concluiu-se assim que mesmo que a taxa de sucesso dos tratamentos endodônticos seja alta, as falhas acontecem em um número expressivo de casos que geralmente estão associadas a persistência de bactérias nos canais radiculares.