Abstract:Resumo Este artigo enquadra o estudo da causalidade em Economia, com dados em série temporal, no contexto mais abrangente da análise filosófica da causalidade. Para o efeito, demonstramos que o espectro de abordagens existentes em Economia resulta das respostas que já foram dadas, até agora, aos problemas ontológico, epistemológico e pragmático da causalidade no âmbito específico dessa disciplina. Concluímos ainda que longe de ser a única resposta disponível, correta ou adequada, a onipresente causalidade à Gr… Show more
Resumo Este artigo avalia sob quais condições a economia brasileira esteve sob dominância fiscal ou monetária no período de janeiro de 1999, início do Regime de Metas de Inflação, até novembro de 2022. A definição de dominância fiscal utilizada foi a de Blanchard (2004), pela qual o Brasil está sob dominância fiscal quando a política monetária não é capaz de controlar a taxa de câmbio. Os resultados alcançados neste artigo, por meio de análises impulso resposta baseado em Projeções Locais, permitem concluir que no período de alto endividamento houve dominância monetária. Tal resultado é condizente com ampliação do superávit fiscal associado à elevação dos juros e à valorização do câmbio real. Porém quando a dívida líquida interna esteve relativamente baixa observou-se dominância fiscal e a ausência de resposta do superávit fiscal ao crescimento dos juros não permitiu que a política monetária afetasse a trajetória do câmbio.
Resumo Este artigo avalia sob quais condições a economia brasileira esteve sob dominância fiscal ou monetária no período de janeiro de 1999, início do Regime de Metas de Inflação, até novembro de 2022. A definição de dominância fiscal utilizada foi a de Blanchard (2004), pela qual o Brasil está sob dominância fiscal quando a política monetária não é capaz de controlar a taxa de câmbio. Os resultados alcançados neste artigo, por meio de análises impulso resposta baseado em Projeções Locais, permitem concluir que no período de alto endividamento houve dominância monetária. Tal resultado é condizente com ampliação do superávit fiscal associado à elevação dos juros e à valorização do câmbio real. Porém quando a dívida líquida interna esteve relativamente baixa observou-se dominância fiscal e a ausência de resposta do superávit fiscal ao crescimento dos juros não permitiu que a política monetária afetasse a trajetória do câmbio.
O presente estudo tem como objetivo verificar a existência e intensidade de relação de causalidade entre os preços nos mercados externo e nacional do café. A produção brasileira responde por mais de um terço da produção mundial. A importância deste estudo decorre da relevância da atividade para a pauta de exportações da economia brasileira, sendo responsável, em média, por 26 milhões de sacas exportadas ao ano e contribuindo com mais de 2% do valor total das exportações brasileiras. Não obstante a redução do quantum comercializado no período de janeiro a novembro de 2022, a elevação do preço do produto no mercado externo contribuiu para que o Brasil exportasse cerca de US$ 8,4 bilhões, representando uma elevação de 52,0% em relação ao mesmo período de 2021. Os resultados mostraram que as oscilações de preço do café são explicadas, principalmente, pelo próprio mercado interno, com previsão de 86,04% para os próximos doze meses, enquanto os preços do mercado americano tiveram impacto de 12,97%, os preços do mercado alemão tiveram influência menor de 0,57% e o mercado italiano teve pouca influência de 0,41%.
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