A expansão do café tanto no Nordeste paulista quanto no Sul mineiro conheceu maior dinâmica a partir do século XX, de maneira que tanto a vila paulista de Ribeirão Preto quanto o município mineiro de Campanha apresentaram produção expressiva do café nas primeiras décadas do novo século com mão de obra livre. Porém, a produção significativa da rubiácea já em finais dos oitocentos dava mostras de grandeza, ganhando espaço em meio à produção de gêneros de subsistência se utilizando ainda dos braços cativos. Assim, o presente trabalho se propõe a realizar um levantamento de aspectos que permitam analisar a estrutura de posse de escravos em seus momentos finais e ao mesmo tempo nos períodos iniciais do café nessas duas localidades.