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2019
DOI: 10.1590/1982-4017-190306-8818
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Casa De Família E Casa De Prostituição: Embate De Sentidos Que Dividem a Cidade

Abstract: Resumo Este artigo busca compreender como a palavra casa significa nos enunciados de sujeitos que moram e circulam pelo Jardim Itatinga (Campinas-SP), conhecido por ser uma zona de prostituição. O corpus é constituído por entrevistas realizadas entre 2016 e 2017 com moradoras, moradores, trabalhadoras, trabalhadores e comerciantes do bairro. Ainda, recorta enunciados da notícia Prostitutas são atendidas pela Igreja Católica (Folha de S. Paulo, 1981), e também, como um trajeto de memória para a palavra casa, pr… Show more

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“…Ressalta-se que a assunção da palavra prostituta diante dessa condição de enunciação possibilita a construção de outras imagens de si e de uma reflexividade metaenunciativa (CESTARI, 2017), que consegue ir para além dos pré-construídos e de significações que reduzem a prostituta (e seu corpo) às concepções pejorativas. Além disso, o enunciado "eu não sou menina, sou uma prostituta mesmo" também se distancia do lugar da prostituída, isto é, da mulher (ou menina) que se prostitui por causa da miséria, falta de oportunidades ou problemas financeiros, como vemos, por exemplo, no recorte analisado por Ferraça (2013): "Eu não sou puta, eu sou menina de família com problemas financeiros: SPC, Procon, Serasa".…”
Section: Da Narrativa Oficial àS Putagrafias: Ler Olhar Escutar Inter...unclassified
“…Ressalta-se que a assunção da palavra prostituta diante dessa condição de enunciação possibilita a construção de outras imagens de si e de uma reflexividade metaenunciativa (CESTARI, 2017), que consegue ir para além dos pré-construídos e de significações que reduzem a prostituta (e seu corpo) às concepções pejorativas. Além disso, o enunciado "eu não sou menina, sou uma prostituta mesmo" também se distancia do lugar da prostituída, isto é, da mulher (ou menina) que se prostitui por causa da miséria, falta de oportunidades ou problemas financeiros, como vemos, por exemplo, no recorte analisado por Ferraça (2013): "Eu não sou puta, eu sou menina de família com problemas financeiros: SPC, Procon, Serasa".…”
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