Cartografia do desejo ambiental na universidade: possibilidades de atravessamentos da educação ambiental na formação acadêmica

Abstract

Esse trabalho faz uma cartografia dos fluxos dos desejos ambientais no campus sul da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), onde é intensa a atividade rural. Ao cartografar os fluxos dos desejos, acompanhando as redes de conversações cotidianas no campus, observa-se um espraiamento desses fluxos em linhas de desterritorialização da máquina desejante-ambiental ao criar novas formas de re-existências em meio aos ditames desenvolvimentistas da agricultura convencional. Destacamos, em nossa análise, o Grupo de Agroecologia Kapi’xawa, que estabelece conexões com as culturas locais, criando possibilidades para o atravessamento da educação ambiental em uma perspectiva descolonizadora em meio ao poder maquínico da colonialidade.

A Educação Ambiental e a Decolonialidade: um diálogo possível?

“…O mapeamento possibilita visualizar que, em apenas seis fontes de divulgação, de um total de quinze, forneceram dados que atendiam aos critérios para a coleta. Os artigos levantados demonstram maiores concentrações nas plataformas Web of Science e na Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental (REMEA), e ainda revelam que, entre os onze documentos coletados, seis deles foram desenvolvidos por dois autores principais: Martha Tristão (2016Tristão ( , 2019 e Celso Sanchez (2019).…”