Carta ao Editor: O Papel dos Estudantes de Medicina na Pandemia de COVID-19 em Portugal

Gi, Andreia; Rodrigues, Bárbara; Dias-Ferreira, João; Faria, João; Pedro, João Fernandes; Oliveira, João Manuel de; Viegas, Maria H; Ribeiro, Marta Osório

doi:10.20344/amp.13993

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“…Em outros países observou-se estudantes de medicina ativamente mobilizados, desde no reforço da linha de frente de combate do COVID-19, a iniciativas de voluntariado para informação a população, e trabalho em hospitais de campanha integrando equipes de apoio clínico hospitalar (GI, et al, 2020).…”

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Percepção dos Acadêmicos de Medicina frente à Pandemia da COVID-19

Tormem,

Souza

2023

Rumo Ao Futuro Da Educação: Pesquisas Científicas Para a Transformação Educacional

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O estudo objetiva explorar a percepção dos acadêmicos de medicina frente à pandemia da COVID-19 em relação as alterações no processo de ensino e aprendizagem. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário eletrônico aos acadêmicos do primeiro ao sexto ano do curso através da plataforma Google Forms em 2020. Estes dados foram analisados descritivamente com representações gráficas no programa Excel 14.0. Observou-se que 76,6% não auxiliaram no atendimento de pacientes com COVID-19. Em relação a questões de saúde mental, 73,5% notaram alguma mudança de comportamento durante a paralisação das atividades da universidade; 44,1% dos acadêmicos não consideraram seu sono reparador, apresentando-se cansados ao acordar. Quanto ao uso de psicofármacos, 18,2% precisaram aumentar a dose das medicações já utilizadas e 13,7% iniciaram uso. Conclui-se que as aulas teóricas e discussões de casos clínicos ocorridas online foram essenciais para a não interrupção total do seguimento do ano acadêmico e o agravo de problemas psicológicos já existentes e o diagnóstico de novos casos entre os estudantes alertam para a necessidade de maior rede de apoio psicológica a ser oferecida pela universidade aos acadêmicos de medicina.

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“…Em áreas de maior demanda de assistência, ofereceu-se bonificação financeira de um e de meio salário mínimo para 40 e 20 horas em campo, respectivamente. Além disso, a atuação dos alunos contou pontos no ingresso a programas de residência médica do Ministério da Saúde GI et al, 2020).…”

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Percepção dos Acadêmicos de Medicina frente à Pandemia da COVID-19

Tormem,

Souza

2023

Rumo Ao Futuro Da Educação: Pesquisas Científicas Para a Transformação Educacional

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“…Sales et al (2021) relata que em escolas onde os acadêmicos puderam escolher se continuavam as atividades do internato, muitos pararam suas atividades por medo de transmitir COVID-19 aos familiares, de prejudicar o aprendizado e da escassez de EPI. Em outros países observou-se estudantes de medicina ativamente mobilizados, desde no reforço da linha de frente de combate do COVID-19, a iniciativas de voluntariado para informação a população, e trabalho em hospitais de campanha integrando equipes de apoio clínico hospitalar (GI, et al, 2020).…”

Section: Discussionunclassified

“…Em áreas de maior demanda de assistência, ofereceu-se bonificação financeira de um e de meio salário mínimo para 40 e 20 horas em campo, respectivamente. Além disso, a atuação dos alunos contará pontos no ingresso a programas de residência médica do Ministério da Saúde GI et al, 2020).…”

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Percepção dos Acadêmicos de Medicina frente à Pandemia da COVID-19

Tormem

Souza²

2022

RSD

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O estudo objetiva explorar a percepção dos acadêmicos de medicina frente à pandemia da COVID-19 em relação as alterações no processo de ensino e aprendizagem. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário eletrônico aos acadêmicos do primeiro ao sexto ano do curso através da plataforma Google Forms em 2020. Estes dados foram analisados descritivamente com representações gráficas no programa Excel 14.0. Observou-se que 76,6% não auxiliaram no atendimento de pacientes com COVID-19. Sendo que 72,4% informaram que não receberam treinamento para o enfrentamento da pandemia conforme previsto pelo programa “O Brasil conta comigo”. 57% (57) disseram-se medianamente prejudicados pelas aulas on-line, considerando a grande maioria dos conteúdos bem aproveitados. Em relação a questões de saúde mental, 73,5% notaram alguma mudança de comportamento durante a paralisação das atividades da universidade; 44,1% dos acadêmicos não consideram seu sono reparador, apresentando-se cansados ao acordar. Quanto ao uso de psicofármacos, 18,2% precisou aumentar a dose das medicações já utilizadas e 13,7% precisou iniciar uso. Conclui-se que as aulas teóricas e discussões de casos clínicos ocorridas on-line foram essenciais para a não interrupção total do seguimento do ano acadêmico e o agravo de problemas psicológicos já existentes e o diagnóstico de novos casos entre os estudantes alertam para a necessidade de maior rede de apoio psicológica a ser oferecida pela universidade aos acadêmicos de medicina.

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“…Na edição deste mês publicamos nove desses artigos que resultaram do esforço de processamento fast-track e publicação AOP. [2][3][4][5][6][7][8][9] Até ao momento já publicámos 14 artigos relativos à pandemia, todos processados em fast-track e publicados como artigos AOP, e temos muitos outros em várias fases do ciclo editorial. Vemo-nos até obrigados todas as semanas a alterar o alinhamento das nossas futuras edições para acomodar este novos conteúdos que estão a dominar a literatura científica mundial.…”

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