“…(3) Considerando o perfil das participantes deste estudo e, reconhecendo que é comum nos cenários de cuidados a grande influência da questão de gênero, a partir da observação de que a mulher é quem mais exerce o papel de cuidadora, um perfil comum em estudos semelhantes, a exemplo de uma pesquisa desenvolvida na Colômbia que visou apontar a sobrecarga de cuidadores de pessoas com transtorno de saúde mental. (2) Outro estudo realizado em Portugal, (3) que trata dos desafios da desinstitucionalização e das trajetórias de pessoas com transtorno de saúde mental grave e suas famílias. Bem como de uma pesquisa realizada num estado do Norte do Brasil sobre transtorno de saúde mental e o cuidado da família (4) e, por fim, uma investigação sobre sobrecarga do cuidado informal na Hungria, Polônia e Eslovênia com ênfase na saúde dos cuidadores, em que mais da metade dos entrevistados, nos três países, eram mulheres.…”