INTRODUÇÃOEntre os vários métodos disponíveis para a monitoração do débito cardíaco (DC) de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos ou internados em unidades de terapia intensiva 1-2 , tem encontrado aceitação universal a termodiluição (TD), considerada gold standard na monitoração hemodinâmica [3][4] . Na última década, diversos estudos foram realizados com o objetivo de encontrar métodos simples e pouco invasivos, que permitam determinar com precisão o débito cardíaco 1,5-6 . Surge assim a dopplerfluxometria esofágica (DTE) [7][8][9][10][11][12][13] . Este método, introduzido recentemente na prática clínica, utiliza o princípio Doppler para a medida de fluxo na aorta torácica, de onde são calculados os demais parâmetros hemodinâmicos. A DTE é consideravelmente menos invasiva que a TD, reveste-se de grande simplicidade e, portanto, facilmente realizada em diferentes ambientes hospitalares.