“…Os autores atribuíram os valores excessivamente altos de HMF, referentes aos méis importados (120, 149, 160, 164 mg/kg) ao armazenamento por longo período, a altas temperaturas, e, até, a uma possível adulteração; e a inativação da enzima diastase ao aquecimento severo. Olek et al ( 1987) pesquisando a composição química de méis do Nepal, um produzido por Apis cerana, a uma altitude de 1200-1500 m, e outro produzido por Apis laboriosa, a uma altitude de 1800 m encontraram, respectivamente, os seguintes valores médios: pH (5,57 e 4,49); acidez (16,07 e 41,48 meq/kg); açúcares redutores (74,26% e 64,70%), frutose (40,25% e 36,05%), glicose (34,01% e 28,65%), sacarose (2,51% e 3,34%). Tabio et al (1987), trabalhando com caracterização de 31 amostras de méis cubanos de Citms, encontraram uma umidade média de 17,6%; açúcares redutores de 68,0%; sacarose de 2,2%; HMF de 4,16 mg/kg; índice de diastase de 37 unidades na escala Gothe e, acidez de 21,3 meq/kg, verificando que todas as amostras de méis estavam em conformidade com os padrões cubanos.…”