“…Observa-se um primeiro conflito entre as técnicas construtivas antigas vernaculares utilizadas no Brasil interior e litoral: o primeiro paradigma, a tecnologia à base de terra crua, não contemplou a solução dos problemas climáticos impostos pelo litoral, ocorrendo a mudança científica para um segundo paradigma, a tecnologia de cantarias, neste caso, sem assimilação de conceitos da tecnologia anterior. Silva et al (2019), ao comparar resultados de ensaios de caracterização de Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.6, p.62818-62826 jun. 2021 argamassas, com a história da construção da edificação objeto de seu estudo, concluíram que se aplicaram técnicas construtivas semelhantes às utilizadas nos três primeiros séculos, no Nordeste brasileiro, cuja falha no paradigma, a execução de fundações sem impermeabilização, resultou em patologia construtiva, as umidades, caso que pode ser verificado em outras construções locais de mesma tipologia.…”