Caracterização clínica e epidemiológica de idosos de uma instituição de longa permanência

Abstract

Objetivo: Caracterizar clínica e epidemiologicamente os idosos residentes em uma instituição de longa permanência para idosos no Norte de Minas Gerais, Brasil. Método: Estudo descritivo e transversal realizado com a população idosa residente em uma instituição de longa permanência. Foi realizada entrevista individual com a aplicação de um instrumento de caracterização sociodemográfica, a Escala Katz e Teste do Relógio, no período entre 2018 e 2019. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. Resultados: Participaram do estudo 116 idosos com média de idade de 78,240 (±9,21) anos, a maioria do sexo masculino (n=70; 60,3%), raça parda (n=74; 63,8%) e solteiros (n=77; 66,4%). Quanto aos resultados da Escala de Katz e Teste do Relógio, os participantes foram classificados como mais funcionais (n=39; 33,6%) e com inabilidade (n=90; 77,6%) respectivamente. Conclusões: A caracterização do perfil e o levantamento de problemas reais e potenciais contribuíram para o cuidado com os idosos que precisam ser apropriados e direcionados para que os idosos alcancem a máxima qualidade de vida, independência e funcionalidade.Descritores: Instituição de Longa Permanência para Idosos, Saúde do Idoso Institucionalizado, Idoso.

Vulnerabilidade social entre idosos institucionalizados no Brasil: uma revisão integrativa

“…No mais, os fatores mais abrangentes são os biológicos, sociais, psicológicos e culturais. No entanto, a maior vulnerabilidade encontrada nos estudos se referem a negligência, abandono (falta de um cuidador) e a renda insuficiente para a manutenção do idoso em domicílio (BERNARDES et al, 2021;JACINTO, 2018;DANTAS;BARRETO;LIMA, 2013).…”

“…Nesse sentido, o Envelhecimento Ativo corresponde a uma política que descreve um processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos idosos a nível social, físico e mental. Esta política aplica-se a diversos contextos, principalmente aqueles que produzem situações de vulnerabilidade social (SOUZA; QUIRINO; BARBOSA, 2021) Avulnerabilidade social é compreendida como uma circunstância de vida identificada pela produção de iniquidades sociais e de saúde que trazem consigo maiores demandas de cuidado e desenvolvimento da produção e implementação de políticas públicas de promoção à saúde do idoso, como por exemplo, baixo nível socioeconômico, de escolaridade e limitado acesso ou acessibilidade aos serviços públicos (BERNARDES et al, 2021).…”

Validação do histórico de enfermagem para Instituição de Longa Permanência para Idosos

“…A criação do instrumento utilizou a Teoria do Déficit de Autocuidado, uma vez que ela sugere que, mesmo diante de limitações, a pessoa idosa possui uma capacidade inata e aprendida de realizar o autocuidado, com suas atividades e os cuidados básicos, além de educá-la e capacitá-la ao tomar decisões informadas sobre sua saúde, considerando que também pode necessitar da assistência de enfermagem para os cuidados que não consegue realizar sozinha (23)(24) .…”

“…Por isso, identificar as necessidades dos idosos é importante no contexto da ILPI, uma vez que os cuidados de enfermagem visam manter e recuperar a independência funcional. O reconhecimento de défices de autocuidado e a categorização do paciente podem ajudar a implementar ações de enfermagem focadas no ensino de cuidados, no autocontrole e no estímulo à participação ativa do idoso em seu próprio autocuidado (20,(23)(24) .…”

Implementação de terapias alternativas como estratégia de promoção à saúde em um lar de idosos: um relato de experiência

“…Na terceira idade, temos progressivamente mudanças fisiológicas, sociais e comportamentais caracterizando um processo que é vivenciado de modo singular, por existir aqueles que chegam nessa fase sem que haja mudanças bruscas no corpo, no seu papel da sociedade e nem lidar com a ausência de afetividade, ou seja, tem um envelhecimento saudável (Bernardes et al, 2021). Entretanto, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de anos vividos com incapacidade pela população com mais de 80 anos aumentou aproximadamente 77% na última década e meia (Bernardes et al, 2021).…”