2015
DOI: 10.1590/1807-03102015v27n1p211
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Características Psicossociais Do Contato Inicial Com Alunos Com Deficiência

Abstract: RESUMOEste estudo teve por objetivo identificar as características psicossociais do processo de formação de professores, especificamente do contato inicial com práticas de ensino junto a alunos com deficiência. Participaram da pesquisa 70 universitários de licenciatura de Educação Física. Foram realizadas observações, entrevistas em grupo e análise documental. A partir da análise de conteúdo, os dados indicaram três características psicossociais desse processo: atribuição de origem social às dificuldades viven… Show more

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“…Por tudo isso, é notável a necessidade de capacitação dos profissionais relacionados ao ambiente acadêmico, para que tenham sensibilidade e não fortalecem preconceitos. De forma mais direcionada aos professores, a humanização no processo de construção do currículo é fundamental, todo sujeito, com ou sem deficiência, apresenta especificidades (CARVALHO-FREITAS et al, 2015;Sato;HAEGELE;FOOT, 2017). Entretanto, nem sempre esse aspecto é levado em consideração, a sociedade, apesar dos avanços constantes, ainda apresenta estereótipos marcantes.…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Por tudo isso, é notável a necessidade de capacitação dos profissionais relacionados ao ambiente acadêmico, para que tenham sensibilidade e não fortalecem preconceitos. De forma mais direcionada aos professores, a humanização no processo de construção do currículo é fundamental, todo sujeito, com ou sem deficiência, apresenta especificidades (CARVALHO-FREITAS et al, 2015;Sato;HAEGELE;FOOT, 2017). Entretanto, nem sempre esse aspecto é levado em consideração, a sociedade, apesar dos avanços constantes, ainda apresenta estereótipos marcantes.…”
Section: Metodologiaunclassified
“…A inclusão da criança com deficiência no ensino regular é uma temática que tem gerado discussões que se estendem desde a percepção dos envolvidos no processo (MELO;MARTINS, 2007; DE VITTA; DE VITTA; MONTEIRO, 2010; BRIANT; OLIVER, 2012) até a questões macro, como a própria noção de inclusão FERNANDES, 2005;CARVALHO-FREITAS;MARQUES, 2009;COSTA;CORRÊA, 2009) PINOLA; DEL PRETE, 2014; BISOL; VALENTINI, 2014). Briant e Oliver (2012) enfatizam a importância dos recursos humanos e da formação de profissionais habilitados para o enfrentamento dos desafios gerados no cotidiano escolar, em decorrência do processo de inclusão.…”
Section: Introductionunclassified
“…Considera-se que a formação desse profissional pode influenciar, de diversas maneiras, sua atuação no âmbito da sala de aula. Essa formação será a base de seu desempenho e a preparação para situações que advirão em seu cotidiano (SANT´ANA, 2005;MELO;MARTINS, 2007;VITALIANO, 2007;PLETSCH, 2010;PEDROZA, 2014;BISOL;VALENTINI, 2014;CARVALHO-FREITAS et al, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…Os professores que sabem planejar e usar o xadrez como ferramenta para auxiliar no processo de ensino, é claro, vão conduzir o ensino em sala de aula com uma qualidade que possa atrair e atenção dos alunos.Frente a essa demanda, a implementação das políticas públicas de educação e formação de professores vem desencadeando o processo de acesso dos alunos com deficiência ao currículo escolar e às classes comuns nas escolas públicas, por intermédio de práticas pedagógicas que considerem suas diferenças de aprendizagem, revelando a urgência por educação democrática, capaz de se constituir como alternativa à superação da diferença de aprendizagem como obstáculo ao acesso e permanência na escola pública e, assim, pensar nas possibilidades de afirmação de uma sociedade justa e humana. Sobre as estratégias de formação, Robinson (2014) enfatiza a necessidade de observar o professor em sala de aula, para que se possam propor estratégias simples e em menor número, de acordo com o contexto escolar e a que mais se adapte ao professor e esteja ao seu gosto Freitas et al (2015). identificou uma estratégia que utilizou com os alunos em uma formação de professores que provocou mudanças importantes:A conversa do professor da universidade com os universitários logo após a aula com os alunos com deficiência foi avaliada como facilitadora (da formação para educação inclusiva), pois permitia aos universitários refletirem sobre a atuação, identificarem os aspectos positivos da aula e as dificuldades, e construírem coletivamente alternativas para lidar com elas(CARVALHO- FREITAS et al, 2015).Lembrando que a inclusão não diz respeito apenas ao professor dentro do ambiente escolar, mas deve ser compreendida como um conceito social, que impõe a modificação do modo de organização escolar, priorizando a diversidade.1.3 A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR INCLUSIVANa educação inclusiva, o currículo deve estribar-se, igualmente, na concepção da diferença e não no ajuste do aluno ao currículo, ou seja, o caminho deve ser inverso, o currículo deve adaptar às necessidades do aluno; mais especificamente, é a equipe escolar que deve atuar no sentido de promover as mudanças necessárias para que o aluno acesse o currículo.A maior dificuldade detectada, nas instituições do ensino comum, está na forma de colocar em prática o currículo, que no momento não atende nem aos alunos "ditos" normais, muito menos os alunos com necessidades especiais.…”
unclassified
“…Sobre as estratégias de formação, Robinson (2014) enfatiza a necessidade de observar o professor em sala de aula, para que se possam propor estratégias simples e em menor número, de acordo com o contexto escolar e a que mais se adapte ao professor e esteja ao seu gosto Freitas et al (2015). identificou uma estratégia que utilizou com os alunos em uma formação de professores que provocou mudanças importantes:A conversa do professor da universidade com os universitários logo após a aula com os alunos com deficiência foi avaliada como facilitadora (da formação para educação inclusiva), pois permitia aos universitários refletirem sobre a atuação, identificarem os aspectos positivos da aula e as dificuldades, e construírem coletivamente alternativas para lidar com elas(CARVALHO- FREITAS et al, 2015).Lembrando que a inclusão não diz respeito apenas ao professor dentro do ambiente escolar, mas deve ser compreendida como um conceito social, que impõe a modificação do modo de organização escolar, priorizando a diversidade.1.3 A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR INCLUSIVANa educação inclusiva, o currículo deve estribar-se, igualmente, na concepção da diferença e não no ajuste do aluno ao currículo, ou seja, o caminho deve ser inverso, o currículo deve adaptar às necessidades do aluno; mais especificamente, é a equipe escolar que deve atuar no sentido de promover as mudanças necessárias para que o aluno acesse o currículo.A maior dificuldade detectada, nas instituições do ensino comum, está na forma de colocar em prática o currículo, que no momento não atende nem aos alunos "ditos" normais, muito menos os alunos com necessidades especiais. últimos anos, muitos educadores de escolas públicas brasileiras têm se surpreendido com a presença de alunos com deficiências matriculados em suas turmas, em diferentes níveis de ensino.…”
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