Características das emissões otoacústicas em lactentes expostos à medicação ototóxica

Abstract

OBJETIVO: Analisar as emissões otoacústicas (EOA) em lactentes submetidos a tratamento por medicação ototóxica no período neonatal. MÉTODOS: Foi realizada a captação das EOA por transiente (EOAT) e das EOA produto de distorção (EOAPD) em 40 lactentes: 14 lactentes submetidos a drogas ototóxicas por, no mínimo, cinco dias (grupo estudo) e 26 lactentes sem risco auditivo e sem intercorrências (grupo controle). A análise estatística do conjunto de dados foi efetuada utilizando-se os testes não-paramétricos de Wilcoxon e Mann-Whitney, e a técnica de intervalo de confiança para média. RESULTADOS: Foram observados menores níveis de resposta e relação sinal/ruído nas EOAPD para o grupo estudo, com valores estatisticamente significantes para as frequências de 3000, 6000 e 8000 Hz. CONCLUSÃO: A ação dos ototóxicos pode ser observada pela resposta típica das EOA em altas frequências, o que foi mais bem avaliado pelas EOAPD.

Alterations in Evoked Otoacoustic Emissions by the Use of Meglumine Antimoniate in American Tegumentary Leishmaniasis Patients

“…This occurs because, when the age increases, the auditory thresholds tend to increase due to aging of the auditory system and to its continuous exposure to risk factors for hearing loss, such as noise. The older age in TEOAE is justified, because this examination is considered altered in front of any hearing loss, even though mild, while DPEOAE are only absent from a moderate hearing loss [17, 18]. However, we did not find differences related to gender, which has already been described in another study [18].…”

“…While TEOAE evaluate the cochlea only up to 4 kHz and are more sensitive to mild hearing losses, DPEOAE are not so sensitive to mild losses but they evaluate high frequencies [18]. Thus, DPEOAE detect ototoxicity alterations earlier and more often than TEOAE, because they evaluate the highest frequencies, which first alter in ototoxicity and because they can be obtained in the presence of severe hearing losses, making more individuals eligible for auditory monitoring [11, 27].…”

“…Thus, DPEOAE detect ototoxicity alterations earlier and more often than TEOAE, because they evaluate the highest frequencies, which first alter in ototoxicity and because they can be obtained in the presence of severe hearing losses, making more individuals eligible for auditory monitoring [11, 27]. Therefore, the use of TEOAE has been indicated as the best choice for universal newborn hearing screening, while DPEOAE are prioritized for auditory function monitoring [18], and few studies evaluate TEOAE alterations in ototoxicity [18, 28]. In our study, we observed significant amplitude reduction in EAOET only in the frequency range 1.75–2.5 kHz.…”

“…Significant amplitude reductions of 1dB in 3kHz, 1.15dB in 6kHz and 4.70 in 8kHz, in DPEOAE have also been reported [18]. Although EOAE are increasingly being considered as a key component of auditory monitoring in individuals at risk of ototoxicity, there is no precise definition of how to interpret the results [11, 13, 26, 29].…”

Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável com estímulo de ruído branco modulado em amplitude em triagem auditiva neonatal

“…O neonato ou lactente prematuro e de baixo peso geralmente apresenta vários fatores que interferem na colocação da sonda e conseqüentemente, nos resultados do exame de EOAT [10][11][12][13] , tais como, tamanho do meato acústico externo, sua ressonância, presença de vérnix nas primeiras 48 horas e ruído no meato acústico externo [14][15][16][17][18] , aumentado a possibilidade de falso-positivos 19,20 e diminuindo sua especificidade.…”