“…A ratificação do tratado feito pelo Brasil com a Inglaterra sobre o tráfico de escravizados entrou em vigor justo no período em que a província do Rio de Janeiro vivia a expansão da cafeicultura, e como aponta Salles (2008), embora já fosse cultivado na província, foi nas primeiras décadas do século XIX que o café se espalhou pelo Rio de Janeiro. Na década de 1830, o produto havia se tornado uma grande cultura na província e, em 1850, estava no auge de sua produção, contribuindo para 79% da safra do país (Salles, 2008, p. 141).…”
Section: O Tráfico Escravagista Em Angra Dos Reisunclassified
“…A historiografia tem demonstrado que houve uma estreita relação entre a continuidade do tráfico transatlântico e a expansão cafeeira no Rio de Janeiro (Mattos, 2013;Salles, 2008). Segundo Tâmis Parron (2007), a necessidade de mão de obra demandada pelas fazendas de café exigiu a constituição de uma política da escravidão no Brasil.…”
Section: O Tráfico Escravagista Em Angra Dos Reisunclassified
Através do estabelecimento de uma práxis arqueológica marítima sobre as estratégias desenvolvidas pelo tráfico de africanos escravizados, apresentamos no presente artigo uma proposta de estudo de caso acerca da materialidade resultante do comércio ilegal estabelecido por rotas marítimas com a África Oriental no século XIX. Por meio do estudo arqueológico subaquático dos restos do navio escravagista Camargo, naufragado na região de Bracuí, na Baía de Ilha Grande – RJ/Brasil, em 1852. Naufrágio ocorrido de forma proposital, como estratégia de ocultamento da atividade clandestina de desembarque de africanos. Entendendo a Arqueologia como uma atividade que se constitui como uma ação política, servindo como uma ferramenta de legitimação de grupos excluídos da História Oficial local, a exemplo da Comunidade Quilombola de Santa Rita do Bracuí.
“…A ratificação do tratado feito pelo Brasil com a Inglaterra sobre o tráfico de escravizados entrou em vigor justo no período em que a província do Rio de Janeiro vivia a expansão da cafeicultura, e como aponta Salles (2008), embora já fosse cultivado na província, foi nas primeiras décadas do século XIX que o café se espalhou pelo Rio de Janeiro. Na década de 1830, o produto havia se tornado uma grande cultura na província e, em 1850, estava no auge de sua produção, contribuindo para 79% da safra do país (Salles, 2008, p. 141).…”
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“…A historiografia tem demonstrado que houve uma estreita relação entre a continuidade do tráfico transatlântico e a expansão cafeeira no Rio de Janeiro (Mattos, 2013;Salles, 2008). Segundo Tâmis Parron (2007), a necessidade de mão de obra demandada pelas fazendas de café exigiu a constituição de uma política da escravidão no Brasil.…”
Section: O Tráfico Escravagista Em Angra Dos Reisunclassified
Através do estabelecimento de uma práxis arqueológica marítima sobre as estratégias desenvolvidas pelo tráfico de africanos escravizados, apresentamos no presente artigo uma proposta de estudo de caso acerca da materialidade resultante do comércio ilegal estabelecido por rotas marítimas com a África Oriental no século XIX. Por meio do estudo arqueológico subaquático dos restos do navio escravagista Camargo, naufragado na região de Bracuí, na Baía de Ilha Grande – RJ/Brasil, em 1852. Naufrágio ocorrido de forma proposital, como estratégia de ocultamento da atividade clandestina de desembarque de africanos. Entendendo a Arqueologia como uma atividade que se constitui como uma ação política, servindo como uma ferramenta de legitimação de grupos excluídos da História Oficial local, a exemplo da Comunidade Quilombola de Santa Rita do Bracuí.
“…Durante as décadas de 1850 e 1860, deu-se o apogeu da direção moral e intelectual Saquarema, bem como a solidez do sistema monárquico, a Coroa como partido(MATTOS, 2004). No entanto, no início da década de 1870 abriu-se um gradual e constante distanciamento entre a classe dos senhores de escravos e a monarquia, marcado pela promulgação da lei de 1871 que marca o início da crise no estado Imperial(SALLES, 2008).…”
O artigo apresenta as novas configurações sociais e a expressão da ideia de civilização na "Pacotilha", no início dos anos 1850, e examina como as referências culturais foram apropriadas nos significados atribuídos as “melhorias materiais”. Além disso, analisa a relação entre técnica e poder nos debates que precederam a controvérsia técnico-científica sobre a transposição da Serra do Mar com a construção de uma ferrovia do Rio de Janeiro ao Vale do Paraíba.
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