2013
DOI: 10.15448/1980-3729.2013.2.14287
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Capas de disco da gravadora Continental nos anos 1970: música popular e experimentalismo visual

Abstract: Neste artigo, proponho discutir as inovações de algumas capas de discos de um conjunto de artistas experimentais da MPB nos anos 1970, lançados pela gravadora Continental, sediada em São Paulo. Esses álbuns, cujo design tentou traduzir para o campo visual os projetos estéticos de compositores e músicos, foram inspirados na contracultura, na tentativa de criar novas formas de expressão durante a ditadura militar. Discos de quatro artistas serão analisados: Walter Franco, Tom Zé, Secos & Molhados e Novos Bai… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
4

Year Published

2015
2015
2023
2023

Publication Types

Select...
3
1

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(5 citation statements)
references
References 2 publications
0
0
0
4
Order By: Relevance
“…Quanto a inserção da ilustração na indústria fonográfica brasileira, Rodrigues (2006) De modo geral, Zeegen (2009) aponta que o uso de ilustrações no campo musical tem papel definitivo no estabelecimento da forma como os usuários se identificam com a música que escutam, sendo capazes de criar identidade e personalidade em forma visual para o produto. Isso se confirmou quando, segundo Vargas (2013), as capas dos LPs tornaram-se parte de uma luta simbólica entre concorrências, que tinham a composição visual do álbum como elemento de mediação do gosto e intenções de consumo do público nos pontos de venda. O autor complementa que, como uma nova mídia capaz de traduzir preferências, a visualidade do álbum "passou a agregar novos valores estéticos à obra do artista e ajudou a construir parte de sua imagem" (VARGAS, 2013, p. 12).…”
Section: Ilustração Na Indústria Fonográfica Brasileiraunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Quanto a inserção da ilustração na indústria fonográfica brasileira, Rodrigues (2006) De modo geral, Zeegen (2009) aponta que o uso de ilustrações no campo musical tem papel definitivo no estabelecimento da forma como os usuários se identificam com a música que escutam, sendo capazes de criar identidade e personalidade em forma visual para o produto. Isso se confirmou quando, segundo Vargas (2013), as capas dos LPs tornaram-se parte de uma luta simbólica entre concorrências, que tinham a composição visual do álbum como elemento de mediação do gosto e intenções de consumo do público nos pontos de venda. O autor complementa que, como uma nova mídia capaz de traduzir preferências, a visualidade do álbum "passou a agregar novos valores estéticos à obra do artista e ajudou a construir parte de sua imagem" (VARGAS, 2013, p. 12).…”
Section: Ilustração Na Indústria Fonográfica Brasileiraunclassified
“…destaca que por "muitos anos a ilustração e/ou a fotomontagem foi a técnica corrente mais utilizada para os projetos das capas, e os artistas plásticos foram as pessoas mais procuradas pelas agências responsáveis por esse tipo de trabalho". Nesse cenário, nomes como Di Cavalcanti, Darcy Penteado, Lan, Santa Rosa, Miécio Caffé e Nássara realizaram trabalhos expressivos e autorais(LAUS, 2005;RODRIGUES, 2006;VARGAS; BRUCK, 2020). (2005, p. 316) aponta que "a principal fonte de formação acadêmica para os ilustradores parece ter sido a Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde estudaram, por exemplo, Nássara e Alceu Penna".…”
unclassified
“…Desde la academia, los análisis que han tenido como objeto de estudio a las carátulas de discos han asumido, en general, dos perspectivas exploratorias: desde lo meramente artístico-estético o desde sus vinculaciones con sus contextos sociales (es esta última la que suscita el interés de la presente investigación). Por ejemplo, en España se han estudiado los elementos comunes de las carátulas del movimiento de la Movida madrileña (1978)(1979)(1980)(1981)(1982)(1983)(1984)(1985), surgido tras el fin de la dictadura de Franco (Martín Rodríguez, 2015); en Brasil se ha estudiado la relación entre la contracultura opositora a la última dictadura militar y los álbumes del llamado postropicalismo (Vargas, 2013); y respecto de la música estadounidense, hay trabajos en torno a la representación de la negritud del Black Power y otros movimientos por los derechos civiles -como respuesta al racismo y la segregaciónen carátulas de jazz (Tortajada, 2017;Dougherty, 2007) y hip-hop (Ristaniemi, 2018).…”
Section: Introductionunclassified
“…O design das capas era uma das formas de atrair o consumidor jovem, dar certo status ao produto à venda e, em última instância, fazia parte do jogo de concorrência entre as gravadoras. Não à toa, a companhia nacional Continental lançou vários artistas do rock progressivo para tentar fazer frente à força das majors no mercado nos anos 1970(Vargas, 2013). 4 Pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio de bolsa produtividade em pesquisa, nível 2.…”
unclassified