Canine osteosarcoma: Case report

Abstract

RESUMO.Osteossarcoma é um dos tumores ósseos maligno mais comum em cães, sendo que nessa espécie mais de 80% das neoplasias ósseas malignas são osteossarcomas. A ocorrência desta doença é maior em cães com 5 a 9 anos, com pico ao redor de 7 anos, porém ela também pode ser observada em cães jovens, com 1 ano de idade. Em raças de grande porte a incidência é maior e ambos os sexos são igualmente acometidos. O osteossarcoma ocorre também em gatos, mas é menos comum do que em cães, e o desenvolvimento de metástases é mais lento. A etiologia do osteossarcoma canino permanece desconhecida. Os primeiros sintomas a serem observados são claudicação e extenso aumento de volume, doloroso, no foco tumoral. O diagnóstico é baseado no histórico, exame físico, laboratorial, citilográficos e principalmente achados radiográficos, que mostram áreas de destruição óssea, neoformação óssea, contorno indefinido, reação periosteal (em alguns casos em "raios de sol") e aumento do volume de tecidos moles, sendo a confirmação feita por biópsia e exame histopatológico. Os tratamentos podem ser com quimioterapia, radioterapia, cirurgia para a amputação do membro acometido e cirurgia com preservação de membro. O prognóstico em geral é ruim, porém dependerá da espécie, da raça e da resposta ao tratamento. Palavras chave: Neoplasia óssea, osteossarcoma, tumor ósseoCanine osteosarcoma: Case report ABSTRACT. Osteosarcoma is one of the most common malignant bone tumors in dogs, and in this species more than 80% of malignant bone neoplasms are osteosarcomas. The occurrence of this disease is greater in dogs with 5 to 9 years, with a peak around 7 years, but it can also be observed in young dogs, at 1 year of age. In large breeds the incidence is higher and both sexes are equally affected. Osteosarcoma also occurs in cats, but is less common than in dogs, and the development of metastases is slower. The etiology of canine osteosarcoma remains unknown. The first symptoms to be observed are lameness and extensive painful volume increase in the tumor focus. The diagnosis is based on the history, physical examination, laboratory examination, scintigraphy and mainly radiographic findings, showing areas of bone destruction, bone neoformation, indefinite contour, periosteal reaction (in some cases in "sun rays") and increase in tissue volume The biopsy and histopathological examination were confirmed. The treatments can be with chemotherapy, radiotherapy, surgery for amputation of the affected limb and surgery with limb preservation. The prognosis is usually poor, but will depend on the species, the breed and the response to treatment.

Canine appendicular osteosarcoma: Amputation and chemotherapy in cancer treatment

“…Estabelecido o diagnóstico quando não há sinais de metástase, a amputação do membro ainda é o tratamento de escolha para cães com osteossarcoma (Fossum, 2015). Há diversas opções na metodologia cirúrgica para a remoção do membro pélvico na altura da articulação coxofemoral, no nosso relato priorizamos pela técnica de desarticulação coxo femoral visto que não havia comprometimento da articulação (Chaves et al, 2020;Lima et al, 2017;Oliveira & Silveira, 2008).…”

“…O osteossarcoma é a neoplasia primária óssea mais comum em cães, sendo responsável por 85% dos diagnósticos de malignidades do tecido esquelético (Araújo et al, 2018;Chaves et al, 2020;Fossum, 2015;Lima et al, 2017). Os sinais clínicos típicos, associados ao osteossarcoma apendicular são: claudicação (com ou sem dor perceptível) e edema no local do tumor, que geralmente, é uma consequência da extensão do câncer em tecidos moles adjacentes (Daleck et al, 2016).…”

Osteocondrossarcoma mamário metastático de grau II: Relato de caso

“…O osteocondrossarcoma é um sarcoma combinado de origem mesenquimatosa (Coelho et al, 2018;Silva et al, 2018), também conhecido por outros nomes, como condroma rodens, osteoma multilobular, condroma multilobular, fibroma aponeurótico calcificante, tumor ósseo multilobular (Andrade, 2013;Gonçalves et al, 2019) e osteossarcoma condroblástico (Chaves et al, 2020;Gugelmin et al, 2020;Lima et al, 2017;Oliveira & Silveira, 2008). Este tumor maligno cresce lentamente, comumente afetando os ossos planos do crânio (Gonçalves et al, 2019;Vasconcelos & Errante, 2022).…”