Cancer Patient in The Final Stage of Life Undergoing Palliative Care: The Family Caregiver Experience

Abstract

Objetivo: Compreender a vivência do cuidador familiar de paciente com câncer na fase final de vida em cuidados paliativos. Método: Estudo exploratório com abordagem qualitativa, realizado em um hospital da cidade de João Pessoa – PB. Foram entrevistados 15 cuidadores familiares, no período de maio a julho de 2019. Utilizou-se um roteiro semiestruturado para coletar os dados. As informações foram analisadas conforme a técnica de análise de conteúdo. Resultados: A análise do material empírico possibilitou a construção de duas categorias temáticas: I – Repercussões na saúde física e psicológica do cuidador familiar e II – Perspectivas de futuro diante da proximidade de morte do seu ente querido. Conclusão: É importante que o profissional utilize na sua assistência ferramentas que facilitem o processo de adaptação do cuidador à nova situação, buscando reduzir sobrecargas físicas e emocionais, e o preparando, para que ele possa dar continuidade a sua vida após a perda.

Dimensões dos cuidados paliativos entre familiares/cuidadores de pacientes oncológicos no contexto domiciliar

“…A sobrecarga de trabalho exigida para desenvolver os cuidados paliativos oncológicos foi a problemática enfrentada pelos cuidadores mais citada dentre os estudos analisados [10,30,33]. Diversos fatores negativos derivados do cuidado paliativo contribuem para a sentimento de sobrecarga do cuidador em CP oncológico, por exemplo, ansiedade e depressão, porém a ansiedade aparece em estudos com taxas mais altas do que a depressão, além de fatores como o isolamento social, a falta de apoio prático para os cuidados adequados com o usuário adoecido, o tempo massivo voltado para o desenvolvimento da atenção ao paciente e a fragilidade da situação econômica [35].…”

Cuidados paliativos em pacientes terminais na oncologia revisão integrativa

“…No processo de luto, o paciente pode aprender que a morte deve ser considerada real, e é a partir dessa vivência que ele estabelece um novo conceito de mundo e realiza seu investimento pessoal, ou seja, é propício para o enfrentamento da experiência do paciente. Minha dor, reorganizando a vida na hora de partir (BARBOSA et al, 2020).…”

“…Portanto, a prática dos cuidados paliativos não tem apenas as características multidisciplinares no controle e alívio da dor física dos pacientes, mas também na redução e alívio da dor psicológica, psicológica e espiritual dos pacientes, e sua finalidade é nortear-se pelos princípios éticos dos direitos humanos obtenha atendimento integral (BARBOSA et al, 2020). Vale ressaltar que após a morte da pessoa amada, requer apoio da equipe multiprofissional (LEMOS, 2020;BARBOSA et al, 2020).…”

“…Por meio desses depoimentos, constatamos que uma boa comunicação entre profissionais e pacientes pode promover uma ajuda eficaz, facilita a ajuda prestada e minimiza o medo e a ansiedade causados pela terminalidade, o que destaca a importância da comunicação na prestação desse tipo de cuidado (BARBOSA et al, 2020), reduz os sintomas incapacitantes causados pela doença (LEMOS, 2020;ABREU, 2020).…”

“…É essencial para pacientes que vivenciam o limitado processo final, que a equipe multidisciplinar tenha percepção, compreensão e aplicação adequada da comunicação verbal e não verbal (BASTOS, 2020). A comunicação não verbal é muito importante no processo do paciente em tratamento, pois enfatiza a percepção e compreensão de sentimentos, dúvidas e dores, bem como a compreensão e clareza de gestos, expressões e linguagem simbólica próprias do experimentador do fim, bem como a comunicação verbal (BARBOSA et al, 2020).…”