O Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do câncer de pele não melanoma. A mastectomia, mesmo acompanhada de reconstrução mamária imediata, pode ser uma experiência traumática para as mulheres e pode ser percebida como uma mutilação, impactando significativamente sua autoestima e estabilidade emocional. O enfermeiro no processo de reabilitação apresenta uma função de destaque durante o tratamento, na prevenção e na gestão das complicações que podem comprometer a funcionalidade e afetar a qualidade de vida da mulher. O objetivo do trabalho foi identificar as ações do enfermeiro que recuperem a autoestima em pacientes submetidas a mastectomia. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica na banca de dados do Google Acadêmico, BVS e SciELO, publicadas entre 2016 e 2022, disponíveis de forma completa. Inicialmente foram encontrados 157 estudos e após a aplicação dos filtros, conforme os critérios de inclusão e exclusão, foram eliminados 138 estudos. Não foram considerados estudos duplicados, monografias, apostilas e livros. Ao final foram incluídos 18 artigos científicos .A desconstrução da imagem feminina pela retirada da mama impacta emocionalmente e psicologicamente a vida das mulheres, neste caso o enfermeiro deve atuar como um facilitador da melhoria da qualidade de ida dessas mulheres e na capacidade de aceitação. Um dos principais objetivos do trabalho do enfermeiro é o de promover uma melhor adaptação da mulher ao novo cenário ao qual ela se encontra. A família pode ser uma grande aliada no apoio emocional as pacientes mastectomizadas, e o enfermeiro deve dar o suporte educacional e emocional necessário nesses casos.