2016
DOI: 10.21878/compolitica.2015.5.2.87
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Campanha eleitoral nas redes sociais: estratégias empregadas pelos candidatos á Presidência em 2014 no Facebook

Abstract: Este artigo faz uma análise das estratégias que os três principais candidatos de 2014 – Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves – empregam nas redes sociais, tomando-se como exemplo o Facebook. A análise tem como ponto de partida os modelos de Figueiredo et al. (1998) e Albuquerque (1999) para a observação das estratégias tradicionais e sugere a inclusão de estratégias tipicamente verificadas na internet (Willians e Gulati, 2013; Bor, 2013; Jensen e Dyrby, 2013). Utiliza-se como metodologia a análise de con… Show more

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“…No caso brasileiro, a produção científica historicamente se concentra no estudo do discurso dos candidatos a presidente transmitidos no HGPE. Na última década, o foco tem sido mais diversificado, com estudos sobre os demais níveis da federação ou sobre outros canais, como debates (VASCONCELLOS, 2013) e mídias sociais (AGGIO, 2020; AGGIO; LUCAS, 2013; EVANS; CORDOVA; SIPOLE, 2014;JOATHAN;MARQUES, 2020;MASSUCHIN;TAVARES, 2015;ROSSINI et al, 2018). No entanto, ainda são raras as análises que incorporam e comparam as estratégias discursivas em mais de uma mídia (BORBA, 2019).…”
Section: Como Avaliar Estratégias De Campanha? Análise De Conteúdo Vs...unclassified
“…No caso brasileiro, a produção científica historicamente se concentra no estudo do discurso dos candidatos a presidente transmitidos no HGPE. Na última década, o foco tem sido mais diversificado, com estudos sobre os demais níveis da federação ou sobre outros canais, como debates (VASCONCELLOS, 2013) e mídias sociais (AGGIO, 2020; AGGIO; LUCAS, 2013; EVANS; CORDOVA; SIPOLE, 2014;JOATHAN;MARQUES, 2020;MASSUCHIN;TAVARES, 2015;ROSSINI et al, 2018). No entanto, ainda são raras as análises que incorporam e comparam as estratégias discursivas em mais de uma mídia (BORBA, 2019).…”
Section: Como Avaliar Estratégias De Campanha? Análise De Conteúdo Vs...unclassified
“…No pleito de 2014, como veremos adiante, consolida-se a hegemonia do Facebook como mídia preferida dos candidatos, embora a média de interações no Twitter ainda seja maior do que as observadas naquela mídia, no caso das eleições para os governos estaduais. Mais uma vez, as eleições presidenciais polarizam a atenção dos pesquisadores, propiciando o surgimento de Dentre os principais achados dessa nova geração de pesquisas, destacamos as conexões existentes entre a movimentação nas redes ocorrida durante as manifestações de junho de 2013 e o quadro eleitoral de 2014, com a maioria das páginas que foram "autoridades" nas manifestações se opondo à candidatura Dilma em 2014 (SILVEIRA, 2014) e, mais uma vez, a predominância das estratégias discursivas de agendamento nas timelines dos candidatos, embora as postagens de mobilização aparecessem com maior frequência do que as eleições anteriores (MASSUCHIN & TAVARES, 2015). Além disso, outros temas começam a aparecer na agenda dos pesquisadores, tais como a importância do uso de memes nas estratégias discursivas das campanhas (CHAGAS et al, 2017;CHAGAS, 2017;SANTOS & CHAGAS, 2015), as redes de apoiadores on-line que se formam por ocasião dos pleitos eleitorais, que serviram como um importante espaço de expressão e organização dos setores mais conservadores da opinião pública brasileira (BRUGNAGO & CHAIA, 2015; SANTOS, 2014), as interações que ocorrem nas timelines dos órgãos de mídia por ocasião das campanhas, campanha negativa e as características do webjornalismo durante as eleições (CERVI, MASSUCHIN & CAVASSANA, 2016).…”
Section: Principais Estudos E Inovações Após a Liberação Das E-campanunclassified
“…O acompanhamento da produção jornalística neste período, no ambiente online, possibilita conferir quais são os temas priorizados na agenda da mídia e o que é dito a respeito aos candidatos. Por isso, diversas pesquisas (TAVARES; MASSUCHIN, 2015;CARVALHO, 2016) têm contribuído para fomentar as discussões acerca da visibilidade que os candidatos e os temas relativos às campanhas eleitorais vêm ganhando não só na imprensa tradicional (jornais impressos, rádio e TV), mas também nas redes sociais digitais.…”
Section: Introductionunclassified