Bronchiolitis

Gill, Peter; Chanchlani, Neil; Mahant, Sanjay

doi:10.1503/cmaj.211810

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“…Outrossim, o tratamento farmacológico ao redor do mundo pode incluir a administração de oxigênio, broncodilatadores, solução salina hipertônica e/ou corticosteroides e, em alguns casos, o suporte ventilatório é considerado. A priori, a literatura classifica a administração de oxigênio mandatória para manter a saturação maior ou igual a 90%, devendo ser feita também durante o sono (GILL et al, 2022). Ademais, a utilização de broncodilatadores no manejo da BVA ainda é controversa, haja vista que os ensaios clínicos sobre a utilização dessa classe de medicamentos têm demonstrado fracas evidências de benefícios no tratamento da bronquiolite aguda, carecendo assim de mais estudos que comprovem que seus benefícios sobrepujam os efeitos indesejados, como taquicardia e tremores (BURNS et at., 2017).…”

Section: Fundamentação Teóricaunclassified

Identificação E Tratamento Da Bronquiolite Viral Aguda Na Emergência

Araujo,

Silva,

Souza

et al. 2024

Anais Do III Congresso Nacional De Trauma E Medicina De Emergência

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A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença respiratória que ocorre mais frequentemente em crianças em idade escolar e é transmitida por contato direto com secreções de doentes e superfícies contaminadas com rinovírus, vírus da parainfluenza tipo 3, ou ainda, pelo vírus sincicial respiratório (VSR), responsável pela maioria dos casos. Essa enfermidade é caracterizada como uma doença inflamatória dos brônquios e é acompanhada de sinais e sintomas respiratórios que geralmente necessitam apenas de sintomáticos para o alívio dos desconfortos. No entanto, sua associação a comorbidades prévias e/ou evolução à forma grave, faz com que se busque atendimento médico, para avaliar a necessidade de internação hospitalar. Logo, o tratamento da BVA na emergência dispõe de medidas como a oxigenação mandatória em todos os pacientes admitidos, monitorização da saturação de O2, medidas de higiene, aspiração nasal e ventilação mecânica quando necessário, devendo-se, ainda, avaliar cautelosamente a viabilidade de administração de fármacos broncodilatadores.PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico. Internação. Oxigenioterapia. ÁREA TEMÁTICA: Emergências respiratórias INTRODUÇÃOA Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma infecção autolimitada das vias aéreas inferiores ocasionada, em grande parte, pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e que acomete mais frequentemente crianças com idade menor que dois anos. Ademais, a transmissão da doença se dá por contato direto com gotículas ou fômites, e a fonte de contaminação costuma ser, geralmente, um membro familiar ou do ambiente escolar, sendo considerada uma doença da primeira-infância. O período de incubação do vírus varia entre 2 e 8 dias, enquanto que o de disseminação pode durar de 3 dias a 4 semanas (BURNS et al., 2017). O quadro viral desta enfermidade é caracterizado por um processo inflamatório obstrutivo, de intensidade variável, das pequenas

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Section: Fundamentação Teóricaunclassified

Identificação E Tratamento Da Bronquiolite Viral Aguda Na Emergência

Araujo,

Silva,

Souza

et al. 2024

Anais Do III Congresso Nacional De Trauma E Medicina De Emergência

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“…A cute bronchiolitis (AB) is one of the most common causes of hospitalisation in paediatric wards, and the major aetiological factor for AB is human respiratory syncytial virus (RSV) (1) . Worldwide, RSV is responsible for approximately 101,000 deaths in children under 5 years of age each year; the majority of deaths occur in low-and middle-income countries, but RSV is also a significant socioeconomic problem in high-income countries (2,3) .…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Clinical course and complications of RSV versus non-RSV bronchiolitis in hospitalised children

Kobiałka,

Jackowska,

Wrotek

2023

Pediatr Med Rodz

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Introduction and objective: Bronchiolitis in young children often requires hospitalisation. It is mostly caused by respiratory syncytial virus (RSV) and aetiological factors may be associated with clinical presentation and prognosis. We aimed to compare the epidemiology, clinical features, severity and management of RSV and non-RSV bronchiolitis. Materials and methods: This cross-sectional retrospective study included hospitalised children under 2 years of age. Children with a positive rapid antigen diagnostic test and/or molecular study were included in the RSV group, while those with a negative result were classified as non-RSV bronchiolitis. We compared patient history, clinical presentation, disease severity including passive oxygen therapy, intensive care unit transfer, death, length of hospital stay, presence of complications, oxygen saturation <92%, acidosis, hypercapnia and treatment used. Results: The study included 524 patients (median age 2 months): 462 (88%) RSV and 62 (12%) non-RSV cases. A 7-fold increase in the number of cases was observed between 2010–2011 and 2017–2018. A univariate regression model showed lower odds of family history of atopy (odds ratio, OR = 0.46), higher odds of cough (OR = 4.74), apathy (OR = 2.61), feeding difficulties (OR = 2.03) and vomiting (OR = 3.34) in the RSV group. RSV patients required oxygen therapy (OR = 3.78) and antibiotics (OR = 2.82) more frequently, received inhaled steroid therapy for longer (9 vs. 8 days) and had a higher likelihood of complications (OR = 4.24). A multivariate model showed statistical significance for cough (OR = 6.22), oxygen therapy (OR = 4.43) and complications (OR = 15.95). Conclusions: We observed an increasing trend in bronchiolitis hospitalisations, including RSV bronchiolitis, which was associated with a more severe disease course. No significant clinical features were identified to replace laboratory tests.

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