Brazilians in London: Ideology, Social Class, and Motivations for Migration, Settlement, and Return

Abstract

The United Kingdom now boasts the largest Brazilian population in Europe (Margolis, 2013) but so far the processes behind this relatively new migration stream remain under theorised (Kubal et al., 2011).. In response, this article analyses the relationship between class, capital and ideology. The topic of Brazilian migration to London will therefore serve as a lens through which to examine questions around why people emigrate and why, especially to cities like London. Although increased access to economic capital certainly plays a role, this article argues that what is often overlooked is that what migrants do with this acquired capital can differ significantly and further, that these differences are related to social class and ideological outlook. The likelihood and manner in which they choose to settle or return is also linked to how closely that migrant identifies with the dominant ideology of the destination society.

The Brazilian diaspora: Intra‐community dynamics and differentiating factors among Brazilian migrants worldwide

“…In this context, with the process of migration, different groups that would not otherwise coexist in Brazil end up sharing spaces and realities. Studying the experiences of Brazilians in London, Robins (2019a) identified two broadly defined groups based on their social class background in Brazil-middle-class and lower-middle class. Robins notes that these social borders are often blurred upon migration, as migrants from these different groups work side by side.…”

Mixed embeddedness of Brazilian entrepreneurs in Toronto

“…Third, the specificities of Brazilian sub-cultures and ethnic-racial backgrounds depend on their ethnic groups (Van De Kamp, 2016;Ryakitimbo and Hossain, 2019). Fourth, social class differences, which influence perceptions, cultural-educational level, language proficiency and integration (Robins, 2019). Fifth, opportunity structures and target audience of immigrant businesses, which are subject to their immigrant communities' affiliation (Cruz et al, 2018).…”

Aspectos do Empreendedorismo de Imigrantes Brasileiros em Perth, Austrália

“…A migração brasileira para Londres, por exemplo, sugere que, embora o acesso ao capital econômico tenha sido mais democratizado, há diferenças acentuadas na destinação que os migrantes dão a esse capital, quer devido a diferenças relacionadas à sua classe social ou ideologia (Robins, 2019). Essas diferenças de classe social podem ser reproduzidas no exterior, o que promove diferenças educacionais de proficiência da língua local, da educação como um todo, afetando por fim sua integração social.…”

“…Terceiro, as especificidades das subculturas brasileiras e antecedentes étnico-raciais (Martes & Rodriguez, 2004; Ryakitimbo & Hossain, 2019). Quarto, as diferenças de classe social, que influenciam as percepções, o nível cultural-educacional, a proficiência linguística e sua integração (Robins, 2019). Quinto, as estruturas de oportunidade e público-alvo de empresas imigrantes, que estão sujeitas à filiação de suas comunidades imigrantes (Cruz, Falcão, & Barreto, 2018).…”

“…Para outros migrantes, geralmente de classe mais alta, a mudança tem menormotivaçãoeconômica, prevalecendo o desejo de adquirir outras formas de capital: cultural, informativo ou simbólico. Portanto, não é prioritário estabelecer um sentimento de pertencimento a uma comunidade brasileira no exterior (Robins, 2019). Por outro lado, parece que o clima local é um dos principais motivos de ligação simbólica com o Brasil, destacado por Cruz et al (2016) quando destacam o fato de muitos brasileiros se sentirem 'em casa' na Austrália devido ao clima similar e da relação com a praia, surgindo expressões como "lá é o Brasil que deu certo", ou "lá as coisas funcionam" (governo, educação, segurança, etc).…”