Brazil nut ingestion increased plasma selenium but had minimal effects on lipids, apolipoproteins, and high-density lipoprotein function in human subjects

Composição química de nozes e sementes comestíveis e sua relação com a nutrição e saúde

“…Além disso, em indivíduos adultos normolipidêmicos, o consumo de cerca de 100g de amendoim por sete meses alterou positivamente o perfil sérico lipídico dos voluntários 36 . Por outro lado, em pesquisa mais recente com suplementação de 45g de castanha--do-pará durante quinze dias, não foi observado qualquer efeito no perfil lipídico de adultos saudá-veis 37 , o que pode estar relacionado com o perfil de ácidos graxos da castanha-do-pará, que apresenta teor mais elevado de ácidos graxos saturados em relação às demais nozes (Tabela 3).…”

“…Em adultos saudáveis, foi observado que a concentração do selênio plasmático aumentou significativamente após o consumo de 45g de castanhas--do-pará por dia 37 , durante duas semanas. De forma similar, o consumo de 100µg de selênio/dia (duas unidades de castanhas-do-pará), durante três meses, foi eficiente tanto quanto a selenometionina na elevação plasmática do selênio e da glutationa peroxidase, em indivíduos saudáveis.…”

Influência da obesidade em adolescentes sobre a atividade da paraoxonase (PON1) e o tamanho da Lipoproteína de Alta Densidade (HDL)

“…A família gênica da PON esta localizada no cromossomo humano sete e composta por 3 genes (PON1, PON2, PON3) (MASELLI, 2007). Em humanos, a atividade da paraoxonase sérica aumenta do nascimento até 15-25 meses de vida, quando alcança um nível pré-determinado pelo polimorfismo da região regulatória e fatores ambientais como substâncias químicas, indutores enzimáticos, estados patológicos e fisiológicos, dieta e estilo de vida (STRUNZ et al, 2008). A paraoxonase-1 (PON1) foi a primeira enzima da família a ser descoberta em 1946, no entanto, o interesse pela enzima aumentou somente em 1991 quando Mackness et al a associaram à doença cardiovascular (MACKNESS et al, 1991).…”

“…A paraoxonase-1 (PON1) foi a primeira enzima da família a ser descoberta em 1946, no entanto, o interesse pela enzima aumentou somente em 1991 quando Mackness et al a associaram à doença cardiovascular (MACKNESS et al, 1991). Posteriormente, estudos começaram a demonstrar que a atividade da PON1 era menor em pacientes com doença carotídea, doença coronariana e infarto do miocárdio (STRUNZ et al, 2008) sendo, assim, relacionada ao risco de doença cardíaca (REDY et al, 2008). Mais de 160 polimorfismos já foram descritos no gene da PON1 (COUTO et al, 2011), sendo os mais referenciados aqueles localizados nas posições 192 e 55.…”

“…As aloenzimas originadas desses polimorfismos terão suas atividades relativas, conforme o substrato empregado, sendo que a glutamina na posição 192 (genótipo QQ) e a metionina na posição 55 conferem uma baixa atividade enzimática, enquanto uma arginina na posição 192 (genótipo RR) e uma leucina na posição 55 conferem uma alta atividade enzimática quando utilizados os substratos paraoxon e fenitroxon para mensuração da atividade da PON1 (STRUNZ et al, 2008). REDDY et al, (2008) verificaram que além da associação positiva entre a PON1 e a capacidade antioxidante da HDL, as outras duas isoformas da paraoxonase (PON2 e PON3) têm demonstrado ter importante ação antioxidante ao nível intracelulares e, portanto, ação cardioprotetora no desenvolvimento de aterosclerose em ratos.…”