Boethius' De Institutione Musica : A handlist of manuscripts

Testing Respect(fully): An Interview with Frederic Rzewski

“…(As late as 1487, the Italian theorist Nicolò Burzio defended Boethius as the "Monarch of Musicians.") As but one empirical indication of his importance, we might note there are over 137 extant manuscript copies of Boethius's De institutione musica text from the Middle Ages-far more than exist for any other single musical text (Bower 1988). And this manuscript tradition continued (with some notable fluctuations to be discussed) until the first print publication of the Institutio musica in 1492.…”

De institutine musica de Boécio

“…Além de ser um dos primeiros tratados musicais em língua latina da Antiguidade tardia, Bower (1989) afirma que foi amplamente lido e difundido ao longo da Idade Média, devido à sorte de seus manuscritos. Bower (1988) faz um importante levantamento dos manuscritos 2 do De Institutione Musica a partir da era carolíngia até pelo menos o Renascimento e constata que há uma grande quantidade deles espalhados por diversos países europeus, o que atesta a grande difusão do tratado musical de Boécio no período. Mathiesen (1999) mostra, ainda, que o tratado musical de Boécio foi traduzido e estudado até mesmo por pensadores árabes desde o início do medievo e identifica que tanto De Institutione musica, como seu De Arithmetica figuravam entre as leituras obrigatórias de várias universidades até meados do século XIX.…”

“…Mathiesen (1999) mostra, ainda, que o tratado musical de Boécio foi traduzido e estudado até mesmo por pensadores árabes desde o início do medievo e identifica que tanto De Institutione musica, como seu De Arithmetica figuravam entre as leituras obrigatórias de várias universidades até meados do século XIX. Bower (1988) e Mathiesen (1999) observam que, mesmo tendo atingido tamanha importância, o tratado musical de Boécio é uma das obras menos estudadas do pensador na atualidade -pela bibliografia levantada por Luque et al (2009), vemos que há no final do século XIX e metade do XX praticamente apenas traduções comentadas da obra, como as de Friedlein (1867), Paul (1872), Potiron (1955) e Bernhard (1979). A maior parte dos estudos acadêmicos nesse período e atualmente recaem sobre a Consolação da Filosofia, escrita em torno de 524 d.C., e sobre suas obras de cunho teológico, como, por exemplo, Opuscula Sacra e De Trinitate.…”

“…3 Quanto aos estudos sobre a obra, ainda são poucos os artigos encontrados nos séculos XX e XXI especificamente dedicados ao tratado musical de Boécio. os que mais se destacam nesse período são os escritos de Bukofer (1942), Chadwick (1981), Anderson (1983) e Bower (1988;. 4 Na atualidade, vemos aumentar ainda mais esse interesse pelos estudos acerca do De institutione musica de Boécio, sobretudo no Brasil, haja vista, por exemplo, as pesquisas de doutorado de Tarsila Doná, em desenvolvimento na 2 Segundo Bower (1988) são centro e trinta e sete manuscritos de cópias de De Institutione musica encontrados em diversas regiões da Alemanha, Áustria, Itália, França e até mesmo nos Estados Unidos. Além destes, o pesquisador identificou ainda outras centenas de manuscritos, de diversos autores que trazem excertos do tratado musical boeciano.…”

“…Investigamos o conceito de speculatio presente nessa obra. Anderson (1983) e Bower (1988) atestam a relação das definições musicais de Boécio e Agostinho de Hipona com o platonismo, principalmente quanto às questões morais vinculadas à música na obra de Platão. Quanto a Cícero, Maia Júnior (2011) atenta para o caráter moral do sonho de Cipião e como este se relaciona com as concepções morais na música apresentada no mito de Er de Platão.…”