Body size plasticity and local variation of relative head and body size sexual dimorphism in garter snakes (Thamnophis sirtalis)

Abstract

For snakes, prey size and sex are two possible determinants of head and body size. In garter snakes Thamnophis sirtalis, females are generally longer and have greater body weights than males, and also have larger relative head sizes, which may facilitate foraging success. The selective pressures that account for sexual size dimorphism in garter snakes have not been unequivocally demonstrated. In this study, the body (length and mass) and head (head length, head width, jaw length, inter-ocular distance) sizes of garter snakes inhabiting two nearby but ecologically dissimilar sites with different types of available prey were compared. Overall, the adult female snakes were larger and had greater relative head sizes than males. Males from the two sites did not differ significantly in body or head sizes. However, the mean body length and mass of females from a site where vertebrates are included in the diet were greater than that of females feeding almost exclusively on earthworms. There were also significant site differences in all four head measurements in females, although the direction of the difference varied by site. Diet-induced morphological plasticity is well documented and was evident in this study, although the relative roles of genotype, ontogeny, and competing selective forces in the expression of such plasticity can only be ascertained through future experimental studies.

Geographical variation in the reproduction and sexual dimorphism of the Boddaert's tropical racer, Mastigodryas boddaerti (Serpentes: Colubridae)

“…(2007) found no sexual size dimorphism in M. bifossatus. In snakes, deviations of this type in the degree of sexual size dimorphism may occur as a result of distinct growth rates in different populations, related to the consumption of prey with varying nutritional value, associated with selective pressures which favor differences in body size between the sexes (MADSEN & SHINE 1993, KRAUSE et al 2003.…”

Variações em caracteres morfológicos e ecológicos em populações de Bothrops jararaca (Serpentes: Viperidae) no estado de São Paulo

“…Além disso, o estudo dessas 7 variações pode fornecer importantes informações sobre a evolução morfológica, alimentar e da história de vida das serpentes (e.g. GREENE, 1983;GREGORY & LARSEN, 1993;KRAUSE et al, 2003). Em conjunto, tais informações compõem parte essencial da história natural de uma espécie, tópico fundamental para a formulação de hipóteses e para a compreensão de perguntas e de problemas dentro da ecologia, além de ser a base para o conhecimento da biodiversidade e importante no gerenciamento de programas de conservação e educação (BARTOLOMEW, 1986; GREENE, 1986; BERRY, 1987; GREENE & LOSOS, 1988 included.…”

“…Por exemplo, populações de Vipera berus (Viperidae) que ocorrem em áreas insulares e continentais apresentam variação geográfica no comprimento do corpo e no tamanho relativo da cabeça que correspondem às dimensões das presas localmente consumidas (FORSMAN, 1991a). De forma similar, fêmeas deThamnophis sirtalis (Colubridae) apresentam maior comprimento rostro-cloacal, maior tamanho relativo de cabeça e maior robustez na área em que consomem anfíbios anuros do que na área em que consomem anelídeos, presas consistentemente menores em relação às primeiras (KRAUSE et al, 2003). Essa associação entre as dimensões do predador e de suas presas, com conseqüente variação 21 geográfica nos caracteres morfológicos do predador, tem levado a discussões sobre a importância de mudanças evolutivas, da plasticidade fenotípica ou de ambos os fatores na produção dos fenótipos resultantes (e.g.…”

“…No primeiro caso, o consumo diferencial de tipos e/ou de tamanhos de presas entre as populações podem ser a principal causa da variação geográfica para esse caráter (e.g. SHINE, 1987; FORSMAN, 1991a;KRAUSE et al, 2003). Por exemplo, serpentes que consomem presas maiores podem apresentar maior CRC em relação àquelas que consomem presas menores devido à maior taxa de crescimento que é obtida pelo consumo de presas com maior biomassa (MADSEN & SHINE, 1993;QUERAL-REGIL & KING, 1998;KRAUSE et al, 2003).…”

“…SHINE, 1987; FORSMAN, 1991a;KRAUSE et al, 2003). Por exemplo, serpentes que consomem presas maiores podem apresentar maior CRC em relação àquelas que consomem presas menores devido à maior taxa de crescimento que é obtida pelo consumo de presas com maior biomassa (MADSEN & SHINE, 1993;QUERAL-REGIL & KING, 1998;KRAUSE et al, 2003). Para um mesmo CRC, as serpentes das áreas mais elevadas do estado de São Paulo alimentam-se de presas maiores em relação àquelas das áreas litorâneas.…”