“…A autoetnografi a possui pontos convergentes com a escrita autobiográfi ca, como a inserção do(a) pesquisador(a) na investigação, sujeito que escreve sobre si, e pela valorização da subjetividade, dos sentimentos e das aprendizagens que esses sujeitos percebem como constituintes em suas histórias de vida (SANTOS, 2017;PASSEGGI, 2011). Sobre as histórias entrelaçadas dessas mulheres negras vêse que a construção da identidade para si não se desprende da identidade para os outros (JOSSO, 2007), e suas trajetórias como professoras são marcadas por discriminações de modo interseccional (CRENSHAW, 2012;AKOTIRENE, 2020); visto que, o sentimento de não pertencimento ao espaço escolar e acadêmico são marcantes na narrativa dessas mulheres negras, no que Collins (2016) conceitua como outsider within.…”