“…Passemos à análise neomaterialista dos discursos, elaboração conceitual que busca sustentar o problema intra-ação (Barad, 2007;2014; entre materialidade e discursividade. A topologia específica da análise neomaterialista dos discursos é o ponto de partida na arqueogenealogia foucaultiana, ampliando-a para uma tecnobiopolítica (Haraway, 1995), e para conceitos como tecnobiodiscursivo (Butturi Junior, 2019) e para a biotecnovoz (Camozzato, 2022(Camozzato, , 2022a, amálgamas no continuum material discursivo que caracterizam a agência da coisa/da matéria/do vivo na constituição mesma do discurso e da linguagem. Em outras palavras, trata-se aqui de uma inscrição que margeia práticas discursivo-materiais e que se inscreve justamente na ambiguidade entre o que é a agência da linguagem e a agência da matéria.…”