Biogeochemistry of carbon in the Amazon River

Abstract

Depth-integrated, discharge-weighted water samples were collected over 1,800km ofthe Amazon River on eight cruises at different stages of the hydrograph, 1982-1984 and coarse (CPOC, > 63 rm) particulate organic carbon as weight percentage of suspended sediment varied between 0.9-1.5% for FPOC and 0.5-3.49/o for CPOC. Concentrations of FPOC ranged from 5 mg liter-' upriver to 2 mg liter-' downriver in the mainstem and from 6 mg liter-' inthe Rio Madeira to i 1 in the Rio Negro. CPOC had similar distribution patterns. but with concentrations 15.-30% those of FPOC. Dissolved organic carbon (DOC) averaged 4-6 mg liter-r in the mainstem and up to 12 ml; liter -I in the Rio Negro. Upriver dissolved inorganic carbon (DIC) concentrations of about 1,200 @LM were diluted by tributaries and floodplain drainage to 600 PM at the most downriver site. Evasion ofCO,, invasion of O,, and in situ oxidation were of comparable magnitude, 3-8 pmol m-2 s-r.The average export of total organic carbon (TOC) was 36.1 Tg yr-i (8.5 g m-2 yr-I), of which 62% was DOC, 34% was FPOC, and 4% was CPOC. TOC inputs were insufficient to support in situ oxidation by a factor of at least two. A relatively small, rapidly cycling pool of labile organic matter may coexist with a much larger pool of more refractory material.A central problem in riverine ecology is to determine how the dynamics of carbon vary as flowing waters increase in size from first-order springs and seeps to the world's great rivers. With the advent of the energy r To whom correspondence should be addressed.

Efeitos das mudanças do uso da terra na biogeoquímica dos corpos d'água da bacia do rio Ji-Paraná, Rondônia

“…Entender como os processos e os controles ambientais variam entre florestas nativas, planíceis de inundação e áreas agrícolas e de rebrota é crucial para identificar os fatores que poderno limitar o desenvolvimento de usos do solo específicos. Na Amazônia, os estudos já efetuados descrevem de forma extensa a hidrologia e biogeoquímica do canal principal do rio Amazonas e seus tributários mais importantes (Stallard & Edmond, 1987;Richey et al, 1990;1991;Richey & Victoria, 1993; entre outros), bem como dos lagos de várzea da planície central (Sioli, 1984;Melack & Fisher, 1990;Lesack & Melack, 1995). Nesta escala (macro-escala), os efeitos do desmatamento em curso na reGião ainda não são detectáveis, uma vez que a maior parte da bacia apresenta florestas intactas e há um intenso processamento dos materiais dentro dos próprios canais dos rios, alterando os sinais biogeoquímicos das mudanças já ocorridas nos usos da terra.…”

Dinâmica biogeoquímica do carbono em ambientes fluviais de águas lênticas da Amazônia Oriental (FLONA de Caxiuanã, Pará)

“…A presença e distribuição deste gás na água estão relacionadas à dinâmica biogeoquímica local, em função dos processos de fotossíntese e respiração, uma vez que em um ambiente heterotrófico, como em geral são os rios da Amazônia (RICHEY et al, 1988;1990;2002), a decomposição da matéria orgânica dá origem à ácidos orgânicos, e as elevadas taxas respiratórias resultam na produção de CO 2 , ocasionando a redução do pH e, consequentemente, de bicarbonato. CASTILLO, 2007;HEDGES, 2001;HEDGES et al, 1994).…”

“…Do mesmo modo que outros corpos d'água amazônicos (JOHNSON et al, 2008;RASERA et al, 2008;2010;ROSA, 2007;RICHEY et al, 1990), o rio Curuá caracterizou-se por elevados valores de pCO 2 e pCH 4 , superiores ao registrado na atmosfera local (pCO 2 atm = µatm; pCH 4 atm =2 µatm). Portanto, esses organismos possuem papel fundamental na dinâmica biogeoquímica local, cuja comunidade aquática é sustentada pela fixação autóctone de CO 2 .…”

“…Portanto, esses organismos possuem papel fundamental na dinâmica biogeoquímica local, cuja comunidade aquática é sustentada pela fixação autóctone de CO 2 . Padrão que diverge do modelo geral existente que considera os corpos d'água amazônicos como ambientes heterotróficos (DEVOL et al, 1995;WISSMAR et al, 1981;RICHEY et al, 1988;1990;2002).…”

“…O uso da câmara flutuante no período de Julho de 2007 a Janeiro de 2008 permitiu o cálculo dos coeficientes de difusividade de CO 2 e CH 4 (k CO2 e k CH4 ) para a estimativa dos fluxos ocorrentes na região (Tabela 9), que exibiram valores próximos aos obtidos em outros corpos d'água da Amazônia (RASERA et al, 2008;RICHEY et al, 1990;2002). No rio foram em geral observados baixos valores de formas orgânicas de carbono e elevadas concentrações e fluxos de gases CO 2 e CH 4 , fruto de um ambiente composto por comunidade heterotrófica que depende fortemente do aporte de material orgânico terrestre para a manutenção do seu metabolismo.…”