Bioensaios de toxicidade da água do efluente de biofiltros em areia como ferramenta de avaliação da qualidade da água

Avaliação ecotoxicológica da água residuária do café por meio de bioensaios com Danio rerio

“…Os bioensaios são testes padronizados realizados em laboratório que visam compreender como centenas de substâncias químicas presentes em um efluente afetam a sobrevivência dos seres vivos, investigando seus efeitos adversos sobre determinada espécie. Nos testes supracitados destaca-se o uso de organismos-teste, tais como algas, peixes, invertebrados entre outros, de modo que estes organismos apresentem os impactos provocados pela exposição aos agentes tóxicos (Higashi, 2016).…”

Filtros lentos em escala domiciliar como alternativa de tratamento de águas com risco microbiológico em comunidades isoladas

“…O CEO é a concentração de efeito observado, menor concentração de agente tóxico que causa efeito adverso estatisticamente significativo nos organismos no tempo de exposição de 7 dias. Os valores numéricos encontrados têm uma relação inversa à toxicidade, ou seja, menores valores indicam maiores toxicidades(COSTA et al, 2008).A espécie de quironomídeo que vem sendo utilizada como organismo-teste em bioensaios de toxicidade é o Chironomus xanthus(DORNFELD, 2006;ALMEIDA, 2007;SOTERO-SANTOS;POVINELLI, 2007;RODGHER;ESPÍNDOLA;LOMBARDI, 2010; NOVELLI, 2010; CAMPAGNA et al, 2013;HIGASHI, 2016). Este quironomídeo tem ciclo de vida que dura em média 13 dias (12-15 dias) e possui quatro estágios: ovo, larva (de primeiro, segundo, terceiro e quarto instar), pupa e adultos (CAVALCANTI, 2010).…”

“…Este quironomídeo tem ciclo de vida que dura em média 13 dias (12-15 dias) e possui quatro estágios: ovo, larva (de primeiro, segundo, terceiro e quarto instar), pupa e adultos (CAVALCANTI, 2010). Representação esquemática do ciclo de vida do Chironomidae(CAVALCANTI, 2010) A larva do C. xanthus utilizada como organismo-teste nos bioensaios apresenta como principais vantagens a sua facilidade de obtenção em grande quantidade e ao baixo custo de produção e manutenção quando comparado, por exemplo, ao protocolo estabelecido pela NBR 12713(2009) para Daphnia spp Higashi (2016). iniciou o estudo sobre a toxicidade dos sistemas com filtros lentos em escala domiciliar construídos pelo grupo de pesquisa da professora Drª Lyda Patrícia Sabogal Paz.…”

“…Neste estudo, foram analisadas as toxicidades agudas da água do poço da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) e da água em contato com o PVC do corpo do filtro, utilizando Chironomus xanthus como organismo-teste. SegundoHigashi (2016), os bioensaios com a água do poço da EESC/USP e com a água em contato com o corpo do FLD não apresentaram toxicidade ao organismo testado. Entretanto, o ensaio com o efluente do FLD causou certa mortalidade no controle da espécie C. xanthus, que foi classificada como não significativa de acordo com a classificação proposta por…”

Desempenho de coagulantes naturais, adsorvente alternativo e filtros lentos domiciliares no tratamento de águas com <i>Microcystis aeruginosa</i> e microcistina: alternativas tecnológicas para comunidades isoladas

“…Esses resultados reiteram o que foi constatado no teste ELISA de que não houve um aumento na toxicidade da água efluente dos filtros devido ao acúmulo de células mortas na superfície do meio filtrante e consequente liberação de microcistina. Da mesma forma, o contato da água com os materiais utilizados nos filtros (PVC da estrutura e meios filtrante e suporte) não resultou em um efeitos tóxicos aos organismos teste como também foi verificado porHigashi (2016), que avaliou a toxicidade da água efluente de FLDs em PVC. Os organismos teste utilizados nos ensaios ecotoxicológicos foram larvas do inseto Chironomus xanthus, oligoqueto Allonais inaequalis e peixes da espécie Danio rerio.…”