“…Figura 9 -Boxplot dos testes estatísticos para avaliação dos teores dos compostos não voláteis entre os grãos de café especiais e tradicionais Na Tabela 17, são apresentados os resultados obtidos para a determinação dos compostos não voláteis nas diferentes amostras de café verde especial e tradicional, os quais podem diferir da literatura, em decorrência da forma de extração, dos solventes empregados e fatores edafoclimáticos (LIMA et al, 2010;BUNZEL;SCHENDEL, 2017). A degradação da trigonelina durante o processo de torra é responsável pela formação de alguns compostos (como as piridinas, que são responsáveis pelos flavors de adstringência, amargor, queimado e torrado), além de ser convertida em ácido nicotínico, como constituinte importante para qualidade final da bebida (MAZZAFERA, 1991;CAMPA et al, 2004;CARDOSO et al, 2021;PINHEIRO et al, 2021). Os teores de trigonelina encontrados para o café verde especial variaram de 366,15 ± 0,36 até 818,42 ± 1,13 mg por 100 g, enquanto que para o café tradicional tiveram variação de 395,02 ± 0,12 até 954,32 ± 9,83 mg por 100 g de café verde (Tabela 17).…”