Bio-oil production and removal of organic load by microalga Scenedesmus sp. using culture medium contaminated with different sugars, cheese whey and whey permeate

Otimização de produção de biomassa para extração lipídica utilizando estirpes da microalga Scenedesmus sp.

“…concentrações de 1,5 g L condicionado a esse resultado, em que a microalga Scenedesmus sp. estivesse enfrentando dificuldades de se adaptar ao meio de cultivo Guillard ao longo de seu crescimento e multiplicação celular, sendo possível que ela esteja consumindo seu óleo produzido, visto que essa é uma substância de reserva nutricional para continuar o crescimento (Borges et al, 2016). Esse resultado obtido no ensaio 2, onde elevada biomassa indicou baixo teor de óleo comparado as condições atribuídas ao ensaio 1, foi essencial para constatar que a produção lipídica não está diretamente ligada ao crescimento celular.…”

“…Esse resultado obtido no ensaio 2, onde elevada biomassa indicou baixo teor de óleo comparado as condições atribuídas ao ensaio 1, foi essencial para constatar que a produção lipídica não está diretamente ligada ao crescimento celular. Há diversas variáveis (temperatura, luz, pH, aeração, nutrientes) que podem interferir no cultivo de microalgas, porém é pertinente mencionar os fatores biológicos que variam entre as espécies e seus armazenamentos metabólicos de reservas nutricionais (Borges et al, 2016;Silva, 2014). Oliveira et al (2014) otimizando seu meio de cultivo Chu adicionando porcentagem de efluente de bovinocultura biodigerido, para a microalga Scenedesmus sp., empregou parâmetros de temperatura controlada a 22 ± 2 ºC, luminosidade com fotoperíodo 12 h:12 h e bombas de aeração constante, quantificou uma extração lipídica de 14,91 % para 10 % efluente utilizado como meio nutricional adicional.…”

“…Embora o fator tempo, tenha sido promissor ao rendimento de biomassa quando analisado os ensaios 1 e 3 cultivados em meio Chu, ao serem submetidos a variação de meio, as estirpes que apresentaram crescimento exponencial em meio Guillard, foram cultivadas em 20 dias. Borges et al (2016), relata em seus resultados, que a microalga Scenedesmus sp., cultivada no meio Guillard em unidade experimental com controle de variáveis de iluminação, temperatura e aeração, entra em estabilidade de crescimento entre o décimo e décimo sexto dia, passando para fase de declínio e morte celular.…”

“…A porcentagem lipídica extraída dos experimentos em questão, se mostrou inferior (de 1,2 % a 14,9 %), quando correlacionada com a literatura, onde a microalga Scenedesmus, por exemplo apresenta de 19,6 a 21,1 % de lipídeos (Oliveira et al, 2014). Sendo necessário maior otimização das condições de cultivo empregadas, acredita-se que a ausência de aeração tenha sido um fator limitante, podendo evitar a sedimentação celular, mantendo o meio homogêneo, contribuindo para um rendimento mais promissor (Borges et al, 2016).…”