“…Esse desenvolvimento pode ser explicado por diferentes processos materiais e intelectuais. Visto de dentro, um redirecionamento significativo ocorreu com a nova hierarquização de fontes (Grabbe, 1997;Knauf, 1991;Zevit, 2001), a integração sistemática de dados visuais e materiais (Dever, 1995;Hardmeier, 2001;van der Toorn, 1997;Uehlinger, 2001) e a busca por uma historiografia religiosa atenta a teorias e conceitos críticos contemporâneos (Meyers, 2013;Niditch, 1997;Olyan, 2000Olyan, , 2004Olyan, , 2012Olyan, , 2019Schroer, 2016;Uehlinger, 2001Uehlinger, , 2019aUehlinger, , 2021. Visto de fora, o redirecionamento se alinha às viradas material e semiótica 7 nas Ciências Humanas, assim como a processos socioepistêmicos amplos, como o "desigrejamento" do estudo das religiões na Europa (Meyer, 2012, p. 5-6;Uehlinger, 2015b) e a (ainda tímida) aceitação de epistemologias não ocidentais.…”