Beyond values clarification: Addressing client values in clinical behavior analysis

Abstract

Ethical principles of psychology, as exemplified in the American Psychological Association (APA) Code of Ethics (2002), provide impractical advice for addressing client values during psychotherapy. These principles seem to argue that each client's values should be respected and protected at all times, except in cases in which this would result in harm to the client or the general public. Although the code is appropriately designed as a defense against potential and actual abuses of professional power, this general proscription against directly targeting client values for change is based on an understanding of values that grants them special ontological status and has resulted in limited clinical interventions focusing solely on "values clarification." With its strong foundation in a unified philosophical system, clinical behavior analysis offers a sophisticated alternative approach to values that both defines what they are and identifies when they can be ethically targeted to improve the lives of clients.

Valores do Terapeuta na Clínica Analítico-Comportamental

“…No entanto, a divergência começa quando a análise do comportamento concebe os valores como um fenômeno de natureza comportamental (e.g., Abib, 2001;Baum, 2006;Bonow & Follette, 2009;Dittrich & Abib, 2004;Hayes et al, 2012;Leigland, 2005;Plumb et al, 2009;Skinner, 1953Skinner, /1965Skinner, , 1971Skinner, , 1974Tsai et al, 2009;Wilson & DuFrene, 2009). Com isso, os analistas do comportamento buscam abordar valores em termos de relações entre um indivíduo e seu ambiente, evitando as tradicionais referências a entidades mentais ou à "essência" de um indivíduo.…”

“…Além disso, é essa história que pode esclarecer: (a) se existe correspondência entre o que o terapeuta diz (valores declarados) e faz (ações de valor e valores funcionais) em relação a valores (cf. Bonow-Follette, 2009); (b) em que medida o comportamento dele é governado por regras (cf. Hayes et al, 1998); e (c) até que ponto ele adere aos valores de uma cultura, reproduzindo as práticas ou seguindo as regras nela presentes (cf.…”

“…É certo que a ética profissional proíbe, de forma mais ou menos explícita, que os valores do cliente sofram qualquer tipo de influência, exceto nos casos em que esses valores possam trazer prejuízos para o próprio cliente ou para terceiros (ver, e.g., APA, 2010;CFP, 2005). No entanto, diversos autores da análise do comportamento parecem concordar que, ao longo da terapia, as mudanças no comportamento do cliente acarretam uma mudança de valores (e.g., Bonow & Follette, 2009;Hayes et al, 2012;Leigland, 2005;Plumb et al, 2009;Tsai et al, 2009;Wilson & DuFrene, 2009). Por vezes, os próprios valores do cliente estão entre as causas do problema que ele relata, fazendo com que esses valores precisem ser repensados.…”

“…Por vezes, os próprios valores do cliente estão entre as causas do problema que ele relata, fazendo com que esses valores precisem ser repensados. Essa postura, no entanto, não significa que deva haver imposição de valores por parte do terapeuta (Bonow & Follette, 2009;Plumb et al, 2009). Como afirmam Bonow e Follette (2009), não é porque um terapeuta consegue viver bem com alguns valores que estes valores se tornam apropriados para um determinado cliente.…”

“…Nesse contexto, é bastante improvável que a clínica analítico-comportamental seja uma exceção. De fato, a Análise do Comportamento diverge das concepções tradicionais de valores, na medida em que ela os define como um fenômeno estritamente comportamental (e.g., Abib, 2001;Baum, 2006;Bonow & Follette, 2009;Dittrich & Abib, 2004;Hayes, Strosahl, & Wilson, 2012;Leigland, 2005;Plumb, Stewart, Dahl, & Lundgren, 2009;Skinner, 1953Skinner, /1965Skinner, , 1971Skinner, , 1974Tsai, Kohlenberg, Bolling, & Terry, 2009;Wilson & DuFrene, 2009). No entanto, se valores são um fenômeno comportamental e se conduzir uma terapia exige que o terapeuta se comporte, é perfeitamente possível que os valores do terapeuta analítico-comportamental se manifestem durante o processo psicoterápico.…”