“…Como sugerimos anteriormente, pelo menos, desde o final dos anos 1980 e o início dos anos 1990, o corpo fisicamente (in)ativo recebeu considerável atenção acadêmica (Gruneau, 1991;Hargreaves, 1987;Harvey & Sparkes, 1991;Loy, 1991;Loy, Andrews & Rinehart, 1993;Theberge, 1991), de modo que o corpo e o processo de corporaificação tornaram-se cada vez mais o "[...] núcleo empírico [...]" do campo da sociologia esportiva (Andrews, 2008, p. 52). É importante reconhecer que essa virada para o corpo em movimento foi embasada por várias disciplinas, mas, de maneira particular, foi fortemente fundamentada pelos estudos feministas que se envolveram reflexivamente na pesquisa como um ato incorporado e escreveram 'o corpo' em texto, durante décadas (England, 1994;Fonow & Cook, 1991;Lather, 1986Lather, , 2001McLaren, 2002;Pillow, 2003;Stanley, 1990). Apesar de um interesse renovado em corpos no esporte e em exercício, vários/as estudiosos/as críticos/as da área expressaram preocupação de que a superespecialização e fragmentação do campo progenitor da Cinesiologia está limitando os entendimentos sobre o "[...] corpo em movimento" (Duncan, 2007, p. 56;Andrews, 2008;Booth, 2009;Hargreaves & Vertinsky, 2007;Ingham, 1997;Woodward, 2009).…”