Beyond Donation: China’s Policy Banks and the Reshaping of Development Finance

Abstract

This paper seeks to demystify and characterize China's official development finance by examining lending mechanisms of China's two policy banks-China Development Bank and Export-Import Bank of China. Using quantitative and qualitative data, the paper shows how and why policy banks implement a peculiar means of development finance, i.e., funding projects in developing countries with relatively high-interest rate loans, differing from low-interest rate development-finance credits from industrial countries. The paper argues that China's official development finance is not only about practicing economic statecraft or facilitating export-led growth; it is also the internationalization of a development-finance model that has facilitated its own development in the past decades. In this model, the state does not play a direct role in allocating fiscal revenue; rather, it plays an indirect role in enhancing creditworthiness of projects and making them financially viable. The "state-supported, market-based" Chinese credits reshape development finance and offer an alternative option for the developing world.

Terra e agricultura nas relações sino-angolanas

“…Contudo, não faltam críticas ao que alguns veem como neocolonialismo na África, mostrando-se variadas as posições dos autores, como se observa em Hodzi (2018), Xu et al (2016), Chen (2018), Dreher et al (2017), Jin e Gallagher (2018). De todo modo, para vários líderes políticos africanos, a China é um "parceiro sincero", representando "[...] alternativa mais confiável aos investimentos mais tradicionais, comparativamente aos países ocidentais" (Xinhua News 2018, s/p).…”

“…Segundo Chen (2018), ao combinar ajuda oficial e créditos de exportação, a China desafia o modo de financiamento ao desenvolvimento dos países industrializados -visto como doação do Norte -e adota instrumento baseado simultaneamente no Estado e no mercado. A maioria dos empréstimos assim concedidos dirigiu-se às regiões em desenvolvimento, figurando cinco países africanos entre os vinte principais tomadores no período 2000-2014: Nigéria, Etiópia, Gana, Mali e Angola, que ocupa o 8º lugar na lista total (Chen 2018;Dreher et al 2017).…”

China e a Cooperação para o Desenvolvimento nos Financiamentos de Infraestrutura na América Central e Caribe

“…A diplomacia chinesa demonstrou em inúmeras ocasiões que os financiamentos de projetos de infraestrutura são considerados pilares do seu modelo de cooperação para o desenvolvimento. Alguns estudos (Bräutigam, 2011;Lin;Wang, 2017;Stallings;Kim, 2017;Chin;Gallagher, 2019;Malacalza, 2019;Chen, 2020) entendem que esse termo se refere tanto ao subconjunto da "ajuda oficial ao desenvolvimento" (AOD) ou ao "financiamento oficial ao desenvolvimento", em seu sentido amplo.…”

“…Contudo, diversos autores argumentam que a China conta também com outros instrumentos que compõem a categoria mais abrangente de financiamento oficial ao desenvolvimento, incluindo, por exemplo, créditos de exportação, empréstimos não subsidiados e linhas especiais de crédito (CHEN, 2020). 9 Lin e Wang (2017) argumentam que são os financiamentos com menor grau de concessão destinados a grandes obras que realmente contribuem para o desenvolvimento nos países receptores, na medida em que impulsionam a mudança estrutural, diferente de doações, geralmente destinadas a projetos de menor porte que engendram impactos pouco significativos no âmbito macroeconômico.…”

Toward a Sino-U.S. contestation? Re-examining "state-led" development finance

“…To break even while receiving little government subsidy, policy banks continued with the process of financialization. They employed various market instruments and financial techniques to enhance the creditworthiness of their projects, turning them into commercially viable ones that generate sufficient cash flow (Chen 2020b).…”