Benzodiazepínicos

Abstract

Introdução: Os benzodiazepínicos (BZDs) são drogas psicotrópicas do subgrupo dos ansiolíticos. Nos últimos anos muitos pacientes se tornaram adictos e por isso é essencial conhecer suas indicações e seus riscos. Objetivo: Revisão da literatura sobre os BZDs, seu mecanismo de ação, indicações, efeitos colaterais, além dos perfis dos usuários e a necessidade de rever a importância da desprescrição deste fármaco. Método: As seguintes bases de dados científicas eletrônicas foram consultadas para a revisão da literatura: NCBI/PubMed (National Center for Biotechnology Information) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online). Foram pesquisados artigos de 2014 a 2018. Resultados: Estudos incluídos nesta pesquisa apontam a necessidade de um controle mais rigoroso quanto às indicações e uso correto desses agentes psicofarmacológicos. Assim sendo, é relevante a capacitação dos profissionais prescritores com o intuito de dirimir a frequência do seu uso crônico e indiscriminado. Além disso, esse estudo chama a atenção para programas de saúde com o objetivo de orientar/educar a população sobre a influência dos BZDs na qualidade de vida, minimizando os agravos do seu uso inadequado. Conclusão: BZDs são utilizados em todo mundo e habitualmente de maneira inadequada, isso impacta na morbimortalidade e contribui com o aumento dos gastos de recursos públicos da área da saúde.

Benzodiazepínicos: uma revisão de literatura sobre uso indiscriminado, dependência e efeitos colaterais

“…Além disso, eles podem aumentar o risco de câncer e piorar a apneia obstrutiva do sono (AOS). Em idosos, estão ligados ao delirium, demência e fraturas no quadril (FARIA et al, 2019). De acordo com os registros do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, o clonazepam, bromazepam e alprazolam foram as substâncias mais amplamente utilizadas pela população brasileira no período de 2007 a 2010 (SILVA et al, 2013).…”

“…O mesmo padrão se repete quando esses medicamentos são associados a outras substâncias que também deprimem o sistema nervoso central, como analgésicos opioides, resultando em um aumento considerável do risco de overdose fatal.Vale ressaltar que os benzodiazepínicos são classificados em diferentes categorias com base na sua duração no organismo: de longa duração (a exemplo de diazepam e flurazepam), de duração intermediária (como alprazolam, bromazepam, clonazepam e lorazepam) e de curta duração (englobando midazolam e triazolam). Essa classificação possui relevância significativa na seleção do tratamento mais adequado a cada paciente, levando em consideração a duração do efeito desejado e outras características clínicas(FARIA et.,al 2019) Os benzodiazepínicos (BZDs) são medicamentos que possuem propriedades ansiolíticas, hipnóticas, anticonvulsivantes e relaxantes musculares. Normalmente, são indicados para o tratamento de transtornos de ansiedade, convulsões e insônia, apresentando Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 2, p. 01-17, mar./apr., 2024 efeitos depressores relativamente suaves no sistema nervoso central.…”

O uso de benzodiazepínicos na prática clínica: uma revisão integrativa

“…Os benzodiazepínicos (BZD) são uma classe de fármacos muito utilizados em transtornos mentais comuns na sociedade atual, como distúrbios do sono, ansiedade e síndrome do pânico, tendo excelentes resultados a curto prazo (COSTA et al, 2020). De acordo com Faria et al (2019), o uso prolongado, primordialmente em pacientes psiquiátricos, indivíduos com doenças neurodegenerativas, idosos, pessoas com distúrbio do sono e depressão, é presente de forma significante. A partir disso, é possível perceber a necessidade de cuidado ao prescrever tais drogas, que são mais indicadas para situações agudas, de utilização à curto prazo.…”

The Use of Acupuncture to Reduce Anxiety Symptoms

“…(FRANCO;QUEIROZ, 2019). Acting throughout the central nervous system (CNS) through inhibitory synaptic transmission modulating the gamma-aminobutyric acid (GABAA) subtype A receptor, benzodiazepines are psychotropic drugs from the anxiolytic subgroup (FARIA et al, 2019).…”